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HQ

Fido Nesti vence o Prêmio Eisner de melhor adaptação por 1984, quadrinização do clássico distópico de George Orwell

O quadrinista Fido Nesti venceu o Prêmio Eisner, na categoria de melhor adaptação, por 1984 (Companhia das Letras), quadrinização do clássico homônimo do escritor George Orwell. A vitória do autor brasileiro foi anunciada na madrugada de hoje, 23 de julho, durante a entrega dos troféus da premiação máxima da indústria norte-americana de quadrinhos, realizada em meio à convenção de cultura pop San Diego Comic Con. O brasileiro Mike Deodato também foi premiado durante a cerimônia, na categoria de melhor publicação de humor, por Nem Todo Robô (Comix Zone), parceria com o roteirista norte-americano Mark Russell.

Deixo a seguir o link para o texto que escrevi sobre a obra de Nesti em dezembro de 2020, na época de seu lançamento, para a Sarjeta, minha coluna sobre histórias em quadrinhos no site do Instituto Itaú Cultural. Produzi o meu artigo a partir de uma conversa com o autor na qual ele me falou sobre o ponto de partida desse projeto, o desenvolvimento da obra, técnicas e métodos de trabalho e os paralelos entre o livro de George Orwell e o Brasil contemporâneo. Depois publiquei por aqui a íntegra dessa minha entrevista com o artista.

Página de 1984, adaptação de Fido Nesti para o livro de George Orwell (Divulgação)


Chamo atenção para a resposta de Nesti à minha pergunta sobre o diálogo entre a realidade distópica da obra de Orwell e o Brasil do presente:

“Guerras e conflitos armados raramente saem de moda, e há tempos que o mundo não se via tão polarizado, com regimes totalitários ganhando espaço e gente perdendo o apreço pela democracia. Fora isso a principal potência mundial deve mudar de mãos em breve e as tensões criam uma nova guerra fria. Por aqui foi engatada uma forte marcha à ré e tipos curiosos estão saindo dos porões, gente que não acredita na Ciência, nas vacinas, engolem tudo o que o novo governo fala e juram que estão pisando em uma terra plana. Eu gostaria de acreditar que na verdade eles pensam de modo diferente e estão apenas exercitando ‘duplipensamentos’.  

Durante o trabalho me vi envolto em pelo menos três distopias: o próprio 1984, a pandemia e o governo brasileiro. Seria uma ‘tristopia’? Nos ‘tristes trópicos’.”

A capa de 1984, adaptação de Fido Nesti para o livro de George Orwell (Divulgação)
Entrevistas / HQ

“São dois mestres em seu ápice criativo”, diz Márcio Paixão Jr. sobre Os Estranhos Hóspedes do Hotel Nicanor, parceria de Ota com Flavio Colin:

O editor Márcio Paixão Jr. vê Os Estranhos Hóspedes do Hotel Nicanor como “uma parceria sem precedentes no quadrinho nacional”. O álbum recém-anunciado pela editora MMarte reúne histórias de terror roteirizadas por Otacílio d’Assunção Barros (1954-2021), mais conhecido pelo apelido Ota, e desenhadas por Flavio Colin (1930-2002). A obra tem lançamento marcado para o Festival Internacional de Quadrinhos (FIQ), em Belo Horizonte, entre os dias 3 e 7 de agosto. Ela reúne as cinco HQs originais da série Os Estranhos Hóspedes do Hotel Nicanor, publicada na revista Spektro, no início dos anos 1980, e o primeiro e último número de Hotel Nicanor, publicado pelo selo Ota Comix e originalmente previsto para durar três edições.

O quadrinho mostra a rotina e as interações das criaturas monstruosas que habitam o hotel que dá título à obra. Paixão Jr. diz sempre ter imaginado um livro reunindo a íntegra dessa material, mas viu Ota reticente em relação à iniciativa em um primeiro momento, pois ele e Colin estavam rompidos quando o desenhista morreu. O roteirista acabou sendo convencido e depois veio o aval dos herdeiros de Colin.

“Ao topar, a primeira condição que o Ota impôs foi não ter nenhum envolvimento direto com a produção do livro”, me conta o editor da coletânea sobre o início dos trabalhos no projeto. “À medida que minha pesquisa avançava, ele foi revendo o material, relembrando histórias e, quando deu por si, estava novamente apaixonado por aquele trabalho. Me lembro bem dele surpreso ao perceber, com os olhos de agora, a indiscutível qualidade daquilo que ele e Colin haviam criado décadas atrás. Foi nesse momento que eu o convidei para trabalhar diretamente no projeto, na recuperação e tratamento dos originais”.

“O envolvimento dele com a nova edição era tanto que já falávamos de um outro volume, compilando outras HQs que ele produziu ao lado de Colin. Infelizmente, tão logo enviei um HD para que começasse o tratamento das imagens, Ota veio a falecer. Fiquei completamente arrasado”.

Na entrevista a seguir, Márcio Paixão Jr. dá mais detalhes sobre a edição e os bastidores da produção de Os Estranhos Hóspedes do Hotel Nicanor. Ele também comenta as habilidades de Ota como roteirista e celebra os dotes de Colin como ilustrador de uma obra de horror – “Ele teve neste gênero sua principal matéria-prima de trabalho. Nesse sentido, o Hotel Nicanor é uma espécie de epítome do que de melhor foi feito no quadrinho de terror brasileiro”. Papo massa, saca só:

“É uma parceria sem precedentes no quadrinho nacional”

Página da coletânea Os Estranhos Hóspedes do Hotel Nicanor, reunindo a obra de Ota e Flavio Colin

Como surgiu o projeto de Os Estranhos Hóspedes do Hotel Nicanor? Como a MMarte teve acesso a esses trabalhos e começou a produção do álbum?

O Hotel Nicanor foi uma memorável série originalmente produzida pela dupla Flavio Colin e Ota entre 1981 e 1982 nos gibis de terror da editora Vecchi – onde o Ota era editor. Me lembro bem do impacto de ler essas HQs na época e em edições que posteriormente garimpei em sebos. Ota e Colin formavam uma dupla afiadíssima e, naquele momento, estavam no auge. Não existe leitor da Spektro que não se recorde daquelas histórias que eram ao mesmo tempo gore e hilariantes. Nos anos 90 houve uma tentativa de ressureição em uma minissérie em 3 edições que, infelizmente, ficou só na primeira. Desde sempre imaginei um livro que compilasse todo esse material, mas havia um imbróglio a ser contornado: quando Colin faleceu, ele e Ota estavam sem se falar. Sempre que eu sugeria a republicação, Ota rejeitava a ideia. Como ficamos bastante próximos em seus últimos anos, terminei por convencê-lo que uma obra tão incrível não poderia ficar relegada ao esquecimento. Depois de sua autorização, foi a vez de tratar com o querido Flavio Colin Filho, que não se opôs. Muito pelo contrário, Flavinho estava em busca de parcerias que celebrassem a obra de seu pai – sem dúvida alguma um dos maiores quadrinistas que já existiram não só no Brasil, mas no mundo. É bom lembrar que isso foi antes dessa maravilhosa onda de republicações do Colin, articulada com total excelência pelo Ivan Freitas da Costa. A MMarte tem muito orgulho em trazer Os Estranhos Hóspedes do Hotel Nicanor de volta aos olhos dos leitores – principalmente se considerarmos que este material estava fadado a nunca mais vir a público em virtude das diferenças entre seus criadores. 

O Ota era conhecido principalmente pelo trabalho dele como editor. O que você pode falar sobre as habilidades dele com roteirista?

Como editor da Vecchi, Ota estava impedido de contratar seus próprios serviços de roteirista. Para dar vazão à sua imaginação irrefreável – além de levantar um dinheiro extra –, ele passou a adotar um conjunto de pseudônimos, entre eles Juka Galvão, que assina o Hotel Nicanor. A série se caracteriza por misturar humor absurdo, terror sanguinolento e pitadas de erotismo – em um equilíbrio perfeito que só os grandes roteiristas são capazes. Mas o sucesso do Hotel Nicanor se deveu à sinergia única entre Ota e Colin. É um primoroso trabalho a quatro mãos, com dois mestres em seu ápice criativo. Colin não escreveria um roteiro como o de Hotel Nicanor. Por outro lado, nas mãos de qualquer outro desenhista, o texto de Ota jamais teria a mesma força. Com sua imaginação gráfica sem paralelos, Colin amplificou de modo inaudito as ideias de Ota. É realmente uma parceria sem precedentes no quadrinho nacional.

O Ota chegou a trabalhar com vocês da MMarte em Os Estranhos Hóspedes do Hotel Nicanor?

Foi um custo convencer o Ota a autorizar a republicação do Hotel Nicanor. Ao topar, a primeira condição que ele impôs foi não ter nenhum envolvimento direto com a produção do livro. À medida que minha pesquisa avançava, ele foi revendo o material, relembrando histórias e, quando deu por si, estava novamente apaixonado por aquele trabalho. Me lembro bem dele surpreso ao perceber, com os olhos de agora, a indiscutível qualidade daquilo que ele e Colin haviam criado décadas atrás. Foi nesse momento que eu o convidei para trabalhar diretamente no projeto, na recuperação e tratamento dos originais – a edição da MMarte de Os Estranhos Hóspedes do Hotel Nicanor é inteiramente escaneada dos originais de Colin. Ao contrário da imagem de maluco que projetava sobre quem não o conhecia mais a fundo, Ota era um profissional primoroso. O envolvimento dele com a nova edição era tanto que já falávamos de um outro volume, compilando outras HQs que ele produziu ao lado de Colin. Infelizmente, tão logo enviei um HD para que começasse o tratamento das imagens, Ota veio a falecer. Fiquei completamente arrasado.     

“O Hotel Nicanor é uma espécie de epítome do que de melhor foi feito no quadrinho de terror brasileiro”

Página da coletânea Os Estranhos Hóspedes do Hotel Nicanor, reunindo a obra de Ota e Flavio Colin

Muito da comoção recente em torno do Flavio Colin tem girado em torno da brasilidade dos trabalhos dele. O que você tem a dizer sobre o trabalho dele como autor de obras de terror?

Colin é um gênio superlativo. Quando falo de Colin estou falando de um artista do calibre de Jack Kirby, Milton Caniff, Chester Gould… Pablo Picasso, que seja! Os quadrinhos foram seu meio de expressão e ele fez tudo o que fez em um país que sempre tratou mal seus quadrinistas. A brasilidade foi uma constante pessoal e política em Colin. Por exemplo, ao adaptar o personagem O Anjo do rádio para os quadrinhos, ele substitui os Estados Unidos pelo Brasil como cenário de suas aventuras. Tudo que Colin produziu em sua longa carreira esteve impregnado de brasilidade. A questão é que a atual percepção acerca de sua obra está construída principalmente a partir de seus últimos trabalhos (como Curupira, Estórias Gerais e Caraíba) ou de cânones como A Guerra dos Farrapos e Vizunga (do quais muito se fala, mas pouco se vê). A grande maioria de sua produção, contudo, se deu em gibis de banca, principalmente em títulos de terror – muito difíceis de serem encontrados atualmente. Estamos falando de um autor que começou a publicar na década de 1950 e que teve neste gênero sua principal matéria-prima de trabalho (sem jamais abrir mão da dita brasilidade). Nesse sentido, o Hotel Nicanor é uma espécie de epítome do que de melhor foi feito no quadrinho de terror brasileiro. 

A MMarte anunciou Os Estranhos Hóspedes do Hotel Nicanor chamando atenção para o farto conteúdo extra da obra. O que você acha que há de mais revelador e surpreendente nesse conteúdo inédito que completa a edição?

A republicação das cinco aventuras da Vecchi é, por si só, motivo de comemoração, uma vez que estão longe dos olhos do público há quarenta anos. Mas além delas e do material publicado no primeiro número da minissérie de 1994, temos ainda duas HQs completamente inéditas, ilustrações jamais vistas, diversas páginas a lápis, textos especiais e duas curiosidades incríveis: o último roteiro escrito por Ota para a série, bem como o projeto de RPG que ele começou a desenvolver a partir daquele universo. Estamos nos empenhando ao máximo para que a edição da MMarte de Os Estranhos Hóspedes do Hotel Nicanor seja a mais completa possível. Afinal de contas, é nossa homenagem a esses dois monumentos das HQs nacionais. 

A capa da primeira e última edição de Hotel do Terror, parceria de Ota e Flavio Colin publicado pelo selo Ota Comix (Divulgação)
Cinema / HQ / Séries

Camisetas Vitralizado, por Galvão Bertazzi!

O Vitralizado completa 10 anos em outubro de 2022 e tenho algumas surpresas na manga para os próximos meses. Uma delas revelo agora: está à venda a primeira camiseta do blog, com arte do quadrinista Galvão Bertazzi. A obra da estampa é uma variação do trabalho assinado pelo autor da série Vida Besta para a arte celebrando o aniversário de nove anos do blog, divulgada em outubro do ano passado. A camiseta está à venda por R$ 65 no site Uma Penca – em modelos azul, branco, cinza, preto e amarelo (nos tamanhos P, M, G, GG, 2GG, 3GG e 4GG).

Camiseta Vitralizado, por Galvão Bertazzi

Sou suspeito, mas estou com os cinco modelos em mãos e ficaram finos, viu?

E como disse, planejo mais uma ou outra novidade para os próximos meses relacionadas às celebrações dos 10 anos do blog. Fique atento. Estarei à sua espera por aqui – torcendo para que você apareça vestido à caráter 😉

Camisetas Vitralizado, por Galvão Bertazzi
Cinema / HQ / Séries

Vitralizado #117: 06.2022

E aí. Os seis primeiros meses do ano ficaram para trás e eu já conseguiria fechar hoje um tremenda lista de grandes títulos publicados por aqui em 2022. Primeiro título de Julie Doucet lançado no Brasil e grande destaque do Vitralizado em junho, Meu Diário de Nova York ocuparia fácil uma das primeiras posições desse ranking. Nos último 30 dias escrevi sobre essa publicação mais recente da editora Veneta por aqui, mas não fiquei só nisso. Segue o sumário do blog no sexto mês do ano:

*Aproveitei o lançamento de Meu Diário de Nova York em português e entrevistei a artista canadense Julie Doucet. Transformei esse papo em matéria exclusiva aqui do blog (já leu?) e depois publiquei a íntegra dessa nossa conversa;

*O quadrinista Chris Ware também voltou a dar as caras no blog. Noticiei a exposição dele no Centre Pompidou, em Paris, e também o trabalho mais recente dele para a capa da revista New Yorker – com uma polemiquinha de leve.

(na imagem que abre o texto, a arte de Julie Doucet para a capa da quarta edição da revista Pictopia, publicada pela editora Fantagraphics em janeiro de 1993)

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