Os responsáveis pelo serviço de streaming de música KKBOX publicaram no Japão uma revista e colocaram no ar um site comemorativos dos 50 anos da série de shows do Beatles no estádio Budokkan de Tóquio. As apresentações japonesas do grupo foram realizadas entre os dias 30 junho e 2 de julho de 1966. Dentre o conteúdo produzido para as publicações, está uma HQ curta produzida por Naoki Urasawa, autor do excelente 20th Century Boys. O quadrinista japonês imaginou um show nos dias de hoje, com os quatro Beatles ainda vivos, celebrando a apresentação de 1966. São só três páginas e, mesmo não entendendo nada de japonês, achei bem divertida a proposta do autor. Dá pra ler/ver na íntegra aqui. Fiquei sabendo pelo Robot6.
Posts com a tag Beatles
O Yellow Submarine dos Beatles no traço de Alex Ross
O Alex Ross tá longe de estar entre os meus quadrinistas preferidos. Sou muito mais as capas e cartazes que ele faz do que os quadrinhos. Por isso mesmo, curti pra caramba esse painel que ele fez pra Dark Hall Mansion, inspirado no Yellow Submarine dos Beatles. A ilustração estará a venda dia 26 de fevereiro, no site da loja, em dois formatos: num papel mais luxuoso por US$550 e outro mais simples por US$375, todas as cópias serão autografadas pelo ilustrador de Marvels e Reino do Amanhã. O artista postou em seu Instagram uma foto que revela as dimensões da arte e outras em seu perfil no Facebook com alguns detalhes do painel. Demais.
O dia que um beatle conheceu o Rei dos quadrinhos: o encontro entre Paul McCartney e Jack Kirby em 1975
Sempre fiquei curioso em relação a uma imagem popular em sites dedicados a quadrinhos na qual Paul e Linda McCartney estão conversando com Jack Kirby. Essa semana voltei a esbarrar com ela no tumblr do Bendis. Logo em seguida vieram mais dois posts, um com a capa do lado b de Venus and Mars, o quarto álbum do Wings, e outro com a ilustração aqui de cima – ambos de autoria de Kirby.
Sabia da capa de Venus and Mars com o Magneto e também conhecia Magneto and Titaniu-Man, uma das músicas do disco. Só não sabia que foi graças à essa canção que ocorreu o encontro entre o beatle e o Rei, um dos pais de toda estética da Marvel e co-criador de alguns dos principais personagens da editora (Quarteto Fantástico, X-Men, Hulk, Capitão América,…), além de ser autor de vários clássicos da DC. Taquei “paul mccartney jack kirby” no Google e logo no primeiro link já veio a explicação de como os dois se conheceram.
O texto que encontrei é de autoria de Steve Sherman. Hoje ele trabalha como designer de fantoches para filmes como Muppets e Homens de Preto. O começo da carreira dele foi como assistente do Jack Kirby, principalmente em revistas da DC. O irmão de Sherman, Gary, foi um dos responsáveis pelo encontro entre o quadrinista, sua família e o músico, em Los Angeles, no verão de 1975. O texto em inglês do Sherman está aqui. Segue a minha tradução:
“No final do verão/começo do outono de 1975, Paul McCartney, ex-Beatle, estava na turnê mundial de divulgação de sua nova banda, Wings. Eles tinham acabado de lançar Venus and Mars. Uma das canções do álbum, Magneto and Titanium-Man, era inspirada em personagens dos quadrinhos dos X-Men da Marvel.
A turnê chegou a Los Angeles fazendo um barulho enorme. Era a primeira visita de McCartney a Los Angeles desde o fim dos Beatles. Os ingressos esgotaram imediatamente para as três noites de apresentações.
No dia do primeiro show, meu irmão Gary pensou que seria demais se McCartney pudesse conhecer o Jack, já que era óbvio que ele era um fã do Kirby. O Gary concluiu que não tinha nada a perder e telefonou para a Capitol Records, que tem a sua sede em Hollywood. Ele pediu pra falar com o representante do Paul. Quando ele finalmente consegiu um contato, explicou que o Jack Kirby tinha feito um desenho do Paul e gostaria de saber se ele estaria interessado em conhecer o Jack. No final das contas o representante era um fã do Kirby e disse que ia checar com o ‘pessoal do Paul’. Quase uma hora depois ele telefonou de volta pro Gary e disse: “Pode apostar, o Paul vai ficar muito feliz de conhecer o Jack. Cheguem no Forum (local da apresentação) uma hora e meia antes do show”. O Gary ligou correndo pra casa do Kirby e falou com a Lisa, filha do Jack, para mostrar pra ele uma cópia do disco e pedir algum desenho pro Paul. O show começava às 20h, o que dava apenas três horas pro Gary ir até Thousand Oaks (cidade na Califórnia em que o Kirby morava) e estar de volta ao Forum, em Inglewood.
Quando o Gary chegou o Jack mostrou pra ele o ‘desenho’ que ele tinha feito. Como lembra o Jack era algo matador. O Jack tinha feito uma ilustração com um Magneto gigante levantando o braço em direção ao espectador, com o Paul e a Linda na palma de sua mão e o resto da banda na banda na outra mão, com todo tipo de planetas e criações típicas do Kirby no cenário. E o Gary tinha levado apenas 45 minutos para chegar à casa dos Kirby.
Uma coisa interessante dos retratos feitos pelo Jack é que diferentemente de seu traço exagerado e quadradão dos quadrinhos, os desenhos que ele fazia de sua família e esse do Paul e da Linda eram muito mais realistas e cheios de detalhes, semelhantes às artes dele no final dos anos 30. O Gary disse que estava parecendo a capa de um álbum.
Eles partiram para o Forum com o Gary na direção do Lincoln Town Car do Kirby. Enquanto Lisa, Roz (esposa de Kirby) e Gary estavam empolgados, o Jack se limitava às baforadas de seu cigarro (na época ele ainda fumava) e estava mais preocupado em parar na estrada para comprar um bolo de chocolate (um ponto fraco dele).
Ao chegarem no Forum os quatro foram para entrada lateral e recepcionados pelo chefe de segurança da turnê, outro fã do Kirby. Maluco por ter conhecido o Jack ele os levou para dentro, onde foram recebidos pela Linda McCartney. Ela fez um pequeno tour com eles. O Gary lembra que ela abriu a porta de um quarto onde estavam os músicos do Wings (alguém lembra quem estava na banda, além do Denny Laine?) sentados em círculo bebendo Jack Daniels. De repente, surge o Paul. “Oi, Jack, muito prazer.” O Jack deu o desenho ao Paul e a Linda, que eles consideraram ‘arrasador’. O Paul agradeceu ao Jack por evitar que eles pirassem durante a produção do disco, na Jamaica. Parece que não havia muito o que fazer por lá e eles precisavam encontrar coisas pra manter as crianças ocupadas. A sorte era que havia uma loja que vendia quadrinhos e o Paul ia comprar as edições mais recentes. Aí uma noite a música ‘Magneto and Titanium-man’ surgiu na cabeça dele. O negócio é que bastavam alguns minutos com o Jack para você se sentir como o melhor amigo dele, então não demorou pro Paul estar rindo com o Jack como se eles se conhecessem há anos.
A Lisa estava com a câmera dela, então foram tiradas várias fotos, uma delas o Gary carregou com ele durante anos (sempre mostrando pra todo mundo), com Paul, Linda, Gary, Lisa, Roz e Jack, todos sorrindo. O Paul perguntou se eles tinham ingressos pro show (não esqueça que as três noites estavam esgotadas) e eles disseram que não. O Paul então balançou a cabeça pra alguém e num passe de mágica surgiram quatro ingressos com letras grandes e vermelhas estampadas: PROMOCIONAIS. Todo mundo se despediu e Gary e os Kirby foram levados para ficar junto com o púbico. Eles sentaram em frente ao palco, mais ou menos na 15ª fileira. De um lado deles estava o Ryan O’Neal e do outro o Michael Douglas.
O show começou e na hora do Paul cantar ‘Magneto’, ele fez uma introdução, disse: “Hoje a noite, na audiência, temos o criador do Magneto e de vários outros personagens de quadrinhos, eu gostaria de dedicar essa música a Jack Kirby”. O público deu um imenso grito de aprovação enquanto o Jack acenava.
Depois do show eles voltaram para Thousand Oaks, com o Jack concentrado no cigarro. “Sabe, Gary? Eu fiquei realmente grato por isso tudo”, disse o Jack sorrindo, “e para mostrar o quanto gostei, vamos parar no Bob’s Big Boy para um pouco de bolo de chocolate!”.”
Liniers X Beatles
E já que o assunto por aqui é Beatles, hoje a Enriqueta reclamou das notícias do dia.
O Black Album dos Beatles, produzido por Richard Linklater e Ethan Hawke para Boyhood
Acho difícil pra caramba escrever sobre Boyhood. Em poucas palavras, ficarei bastante surpreso caso veja algo melhor nos cinemas em 2014. O filme foi produzido ao longo de 12 anos por Richard Linklater. Com os mesmos atores, ele contou 12 anos da vida de uma família, focando no crescimento de um dos filhos. Ele começa com o garoto aos seis anos, com os pais recém-separados, e segue até os 18. O ponto é que esse esforço todo do Linklater para filmar ao longo de mais de uma década é quase detalhe quando o filme é projetado. A passagem é tão sutil que as vezes nem lembramos que estamos vendo o tempo passar de verdade na tela. Foda demais.
Quando o protagonista já tá lá pelos 15 anos o pai dele dá de presente para o garoto uma coletânea dos Beatles. O nome da mixtape presente no cd é Black Album e reúne as principais obras dos quatro Beatles após o término da banda. No entanto a coletânea foi produzida de verdade pelo Ethan Hawke, intérprete do pai do protagonista do filme, para sua filha na vida real. Fiquei sabendo dessa história via BuzzFeed, que publicou a carta produzida pelo ator para sua filha e adaptada para o personagem principal do filme, Mason. Na cena que o presente é mencionado, parte dessa explicação é citada pelo pai do garoto.
Segue a tradução da carta do personagem com a explicação do presente e em seguida a lista com todas as músicas dos três CDs da coletânea. O original, em inglês, tá lá no BuzzFeed:
“Mason,
Eu queria te dar de presente de aniversário algo que dinheiro não pode comprar, algo que apenas um pai pode dar para um filho, como uma relíquia de família. Isso é o melhor que consegui. E desde já, minhas desculpas.
Meu presente para você: O BLACK ALBUM DOS BEATLES.
O único trabalho do qual fiz parte e pelo qual sinto algum orgulho por envolver algo nascido em um espírito de colaboração – a ideia não pertence a ninguém especificamente, mas surge daquela magia criativa imprevisível que acontece quando energias colidem.
Isso é o melhor trabalho solo de John, Paul, George e Ringo pós-Beatles. Eu basicamente reuni a banda exclusivamente para você. Tem essa coisa que acontece quando você ouve muito dos trabalhos solos deles separadamente – muito Lennon: de repente há um pequeno clima de egocentrismo; muito Paul e pode ficar sentimental – vamos assumir, há um transtorno de personalidade meio patético aqui; muito George: ok, todos temos o nosso lado espiritual, mas só é legal por seis minutos, certo? Ringo: ele é engraçado, irreverente e cool, mas ele não consegue cantar – ele teve alguns hits nos anos 70 (até mais que Lennon), mas você não vai pra casa e se matar de ouvir um Ringo Starr do início ao fim, você simplesmente não vai fazer isso. Quando você junta os trabalhos deles, no entanto, quando você coloca um do lado do outro e deixa fluir – eles aprimoram-se e você começar a ouvir: O S B E A T L E S.
Apenas escute o CD inteiro, ok?
Acho que talvez seja o fato do Lennon ter sido baleado e morto aos 40 (um das últimas músicas compostas por ele foi Life Begins at 40, que ele escreveu pro Ringo – e eu não consegui me convencer a incluir a canção no mix pois ironia da situação ainda não é engraçada pra mim) e eu acabei de chegar aos 40 e isso resultou no BLACK ALBUM. Eu ouço essas canções e por alguma razão (talvez o sofrimento constante e transformador do divórcio com a sua mãe) me encho de tristeza pelo término amargo da amizade entre John e Paul. Eu sei, eu sei, eu sei, isso não tem nada a ver comigo, mas caramba, me explique mais uma vez porque o amor não pode durar para sempre. Por quê ficamos egoístas? Por quê eles ficaram? Por quê costumamos ver dons como possíveis ameaças e diferenças como deficiências? Por quê não conseguimos perceber que nossos atritos podem ser utilizados para polir as qualidades de outra pessoa?
Li uma história sobre a morte da mãe do John:
Ele era um adolescente revoltado – com um canivete no bolso, cigarro nos lábios e sexo na cabeça. No funeral da mãe desequilibrada e recém-falecida (que ele havia acabado de ficar mais próximo), ele – bêbado e puto – socou um membro da banda e deu o fora. Alguns anos mais novo, o Paul – um moleque que ainda não ligava muito pra garotas, ainda UNCOOL e presente na banda graças às suas habilidades com a guitarra apesar de ser meio infantil – correu atrás do John na rua dizendo: “John, por quê você está sendo tão babaca?”.
O John respondeu, “Minha mãe acabou de morrer, porra!”
E o Paul disse, “Você nunca perguntou sobre a minha mãe.”
“O que tem ela?”
“Ela também está morta.”
Eles se abraçaram no meio da rua. Aparentemente o John disse, “Podemos por favor começar uma porra de banda de rock’n’roll?”.
Essa história respondeu a dúvida presente no meu cérebro ao longo de todo minha vida como ouvinte de música: Se os Beatles estiveram juntos ao longo de apenas 10 anos e os membros da banda eram tão novos ao longo desse período, como eles conseguiram escrever Help, Fool on the Hill, Eleanor Rigby, Yesterday, e A Day in the Life? Eles eram apenas caras de 25 anos cercados por garotas em frente aos seus hotéis e com direito ao tanto de champagne que um moleque consegue beber. Como eles conseguiram desenvolver suas mentes para feitos artísticos tão grandiosos?
Eles conseguiram pois estavam sofrendo. Eles sabiam que o amor não dura pra sempre. Eles descobriram isso ainda muito novos.
No BLACK ALBUM é possível ouvir os caras cantando sobre a vida adulta: casamento, paternidade, sobriedade, crescimento espiritual, a vacuidade do sucesso material – Starting Over, Maybe I’m Amazed, Beautiful Boy, The No No Song, God – e eles ainda estão plenamente conscientes desse fato: o amor não é eterno.
Eu não quero que isso seja verdade. Eu quero Lennon/McCartney escrevendo lindamente juntos para sempre, mas esse é o objetivo? Da mesma forma, se o objetivo de uma rosa fosse durar para sempre, seria feita de pedra, certo? Então como lidamos com essa ideia com graça e maturidade? Se você é romântico, como eu, é difícil não tentar encontrar algum indício da retomada da amizade entre eles. Todos os sinais apontavam para isso.
Quando Paul esteve no SNL recentemente, ele tocou praticamente apenas canções do Lennon. E ele fez isso explicitamente feliz.
Ouça Here Today do Paul.
Você consegue escutar Two of Us (a última canção que eles escreveram juntos) e não sofrer um pouco? O que estavam pensando aqueles dois garotos sem as mães, que outro dia estavam abraçados no meio da rua, quando eles escreveram “The two of us have memories longer then the road that stretches out ahead”?
A dinâmica da separação deles, como em qualquer divórcio, é um mistério. Alguns dizem que Paul, o pupilo, havia superado John, o mentor, e eles não conseguiam chegar a um novo equilíbrio. Outros dizem que o Paul era um pentelho que pegou todos os direitos das canções dos outros três. E ainda tem os que falam que sem o Brian Epstein não havia mediador entre os egos deles. Vai saber.
Eu toquei Hey Jude pra sua irmã outro dia e ela ouviu várias vezes. Contei pra ela que a música foi escrita por McCarney para o filho de Lennon após o divórcio de seu pai e ela prestou ainda mais atenção. O George uma vez disse que Hey Jude foi o início do fim dos Beatles. O Brian Epstein havia acabado de morrer e John e Paul estavam sozinhos para administrar o recém-criado selo Apple. Eles gravaram Hey Jude e Revolution como single. Normalmente, o Brian decidia qual música seria ladoA e qual seria lado B, mas agora estava por conta deles. O John acreditava que Revolution era uma canção de rock política importante e que eles precisavam se colocar como uma banda adulta. O Paul achava que Revolution era brilhante, mas os Beatles eram uma banda essencialmente pop e então eles deviam abrir com Hey Jude. Ele sabia que seria um hit monstruoso e que política deveria vir num lado B subversivo. Eles votaram. Hey Jude venceu por 3 a 1. O George disse que o John sentiu uma espécie de golpe de estado por parte do Paul. Ele não estava explicitamente triste, mas ele começou a recuar. Não era mais a banda dele.
A ironia/lição dessa história está em uma outra história que ouvi: assim que Hey Jude/Revolution ficou pronto, os garotos tiveram a ideia maquiavélica de levar o single novo para uma festa de lançamento do novo disco dos Rolling Stones. O Mick Jagger diz que assim que os quatro chegaram e deixaram escapar estavam com o single, todo mundo clamou por escutar tão logo terminou o lado um do disco dos Stones. Assim que os Beatles começaram a tocar, o single ficou virando de um lado pro outro. O lado dois de Beggar’s Banquet dos Stones jamais chegou perto da agulha.
Então não importa o quão louco o John fosse, ele não era tão louco assim…
Um vez perguntaram ao John se ele voltaria a tocar com o Paul, ele respondeu: “A dúvida pra mim é o que tocar. É tudo pela música. Nós tocamos bem juntos – se ele tiver uma ideia e precisar de mim, eu estaria interessado”.
Eu amo isso.
Talvez a lição seja: o amor não dura pra sempre, mas a música que o amor cria talvez sim.
Eu e sua mãe não conseguimos fazer o amor durar pra sempre, mas você é a nossa música, meu amigo.
“And in the end, the love you take is equal to the love…”
Eu te amo. Feliz aniversário.
Seu Pai.”
Ufa. Demais né? As canções do BLACK ALBUM, com playlists que criei para cada um dos discos:
Disco 1:
1. Paul McCartney & Wings, “Band on the Run”
2. George Harrison, “My Sweet Lord”
3. John Lennon feat. The Flux Fiddlers & the Plastic Ono Band, “Jealous Guy”
4. Ringo Starr, “Photograph”
5. John Lennon, “How?”
6. Paul McCartney, “Every Night”
7. George Harrison, “Blow Away”
8. Paul McCartney, “Maybe I’m Amazed”
9. John Lennon, “Woman”
10.Paul McCartney & Wings, “Jet”
11. John Lennon, “Stand by Me”
12. Ringo Starr, “No No Song”
13. Paul McCartney, “Junk”
14. John Lennon, “Love”
15. Paul McCartney & Linda McCartney, “The Back Seat of My Car”
16. John Lennon, “Watching the Wheels”
17. John Lennon, “Mind Games”
18. Paul McCartney & Wings, “Bluebird”
19. John Lennon, “Beautiful Boy (Darling Boy)” 20. George Harrison, “What Is Life”
Disco 2:
1. John Lennon, “God”
2. Wings, “Listen to What the Man Said”
3. John Lennon, “Crippled Inside”
4. Ringo Starr, “You’re Sixteen You’re Beautiful (And You’re Mine)”
5. Paul McCartney & Wings, “Let Me Roll It”
6. John Lennon & The Plastic Ono Band, “Power to the People”
7. Paul McCartney, “Another Day”
8. George Harrison, “If Not For You (2001 Digital Remaster)”
9. John Lennon, “(Just Like) Starting Over”
10. Wings, “Let ‘Em In”
11. John Lennon, “Mother”
12. Paul McCartney & Wings, “Helen Wheels”
13. John Lennon, “I Found Out”
14. Paul McCartney & Linda McCartney, “Uncle Albert / Admiral Halsey”
15. John Lennon, Yoko Ono & The Plastic Ono Band, “Instant Karma! (We All Shine On)”
15. George Harrison, “Not Guilty (2004 Digital Remaster)”
16. Paul McCartney & Linda McCartney, “Heart of the Country”
17. John Lennon, “Oh Yoko!”
18. Wings, “Mull of Kintyre”
19. Ringo Starr, “It Don’t Come Easy”
Disco 3:
1. John Lennon, “Grow Old With Me (2010 Remaster)”
2. Wings, “Silly Love Songs”
3. The Beatles, “Real Love”
4. Paul McCartney & Wings, “My Love”
5. John Lennon, “Oh My Love”
6. George Harrison, “Give Me Love (Give Me Peace on Earth)”
7. Paul McCartney, “Pipes of Peace”
8. John Lennon, “Imagine”
9. Paul McCartney, “Here Today”
10. George Harrison, “All Things Must Pass”
11. Paul McCartney, “And I Love Her (Live on MTV Unplugged)”
Paul McCartney em português
Fotografia tirada da área vip do show do Paul no Mineirão. O papel tava no palco com as instruções de como pronunciar as falas dele durante a apresentação. Demais.
E quem me mostrou a imagem foi um Dr. Robert.