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Christoph Waltz no Saturday Night Live
Ontem rolou o Saturday Night Live com a participação do Christoph Waltz. Fiquei sabendo que ele seria convidado da produção pelo comentário do YCK no post sobre a esquete do ator austríaco pro programa do Jimmy Kimmel. Hoje o Flavorwire listou os melhores e piores momentos do episódio – e eles não acharam das edições mais criativas do SNL, ainda mais levando em conta o naipe do convidado. Os vídeos da NBC não abrem fora dos Estados Unidos, mas aos poucos vai acabar tudo no youtube e vou postando por aqui. A Carol me mandou o link da piada que tá sendo considerada o ponto alto da noite.
Lo chiamavano Trinità…
De trilha sonora de um filme de 1970 para o ápice de Django, a origem de “Trinity (Titoli)”:
O filme é esse:
E a música também consta no trailer:
Crazy Craig Koons e a conexão Django/Pulp Fiction
Naquela entrevista do elenco de Django com o repórter cagão o Tarantino tinha dado a deixa de uma conexão entre um personagem do filme e outro já apresentado em seu universo. No vídeo, a partir dos 3 minutos e 30 segundos, ele fala que era uma referência tão pequena que nem lembrava direito. Uma pessoa teria encontrado a relação e postou lá no Reddit.
O capitão Koons (Cristopher Walken) de Pulp Fiction seria descendente de um membro da gangue do foragido Smitty Bacall. Pode ficar só nisso, mas acho que mais dessas trívias de Django vão acabar dando as caras com o passar dos próximos meses. Link veio do Matias.
Django Livre
Matéria minha com o Jairo e arte lindona do Farrel no Divirta-se de hoje (18/1). Só clicar nas imagens pra ver o pdf.
Futuro Clássico
Escravos sem camisa, descalços e acorrentados pela perna são guiados por dois caipiras brancos no interior do Texas. Quentin Tarantino inicia Django Livre em 1858, três anos antes da Guerra Civil americana – que acaba com a abolição da escravatura, em 1865.
O grupo é abordado por um caçador de recompensas (Cristopher Waltz) que compra Django (Jammie Fox) e trata um acordo com sua nova posse: a liberdade, 75 dólares e um cavalo em troca do auxílio na procura por três irmãos com as cabeças postas a prêmio. Depois, a dupla parte rumo ao sul, em busca da esposa de Django, a escrava Broomhilda Von Shaft (Kerry Washington). O repulsivo dono de Broomhilda, Leonardo DiCaprio (em um de seus melhores trabalhos), e seu fiel escravo e braço direito, Samuel L. Jackson (também espetacular), são os antagonistas dos heróis.
Fã dos faroestes filmados por cineastas como Sergio Leone, Tonino Valeri e Sergio Sollima, Tarantino havia deixado clara a sua admiração principalmente nas trilhas sonoras reaproveitadas de clássicos do gênero. Agora, as referências vão além. A mais óbvia, o nome do personagem principal, vem de ‘Django’ (1966), dirigido por Sergio Corbucci e protagonizado por Franco Nero – que faz uma participação especial no filme de Tarantino, como um interlocutor do protagonista.
Vencedor de dois Globo de Ouro – roteiro e ator coadjuvante (Waltz) – e com cinco indicações ao Oscar – filme, roteiro original, fotografia, edição de som e ator coadjuvante para Waltz –, ‘Django’ reúne os principais vícios e virtudes esperados de Tarantino.
Os personagens magnéticos, a mescla de gêneros e o texto refinado são contrapontos para a autorreferência frenética do artista. De brutalidade acentuada pelo realismo das cenas de violência e pela certeza de uma história verossímil em um passado não tão distante, tem tudo para ser mais um de seus sucessos.