Posts com a tag Kill Bill
Clássicos recentes do cinema como pinturas otomanas
Ó que demais essa série do designer turco Murat Palta. Ele pegou clássicos recentes do cinema e transformou em painéis com estilo de arte antiga otomana. Tem Kill Bill, Inception, O Iluminado, Pulp Fiction, Exterminados do Futuro, Os Bons Companheiros, Laranja Mecânica e Alien. Aqui dá pra ver as artes com mais detalhes. Quem me mostrou foi meu amigo Guillerme Conte.
Calçados clássicos do cinema
Fox Force Five
Nenhuma novidade, mas as coisas ficam sempre muito legais como gif.
Django Livre
Matéria minha com o Jairo e arte lindona do Farrel no Divirta-se de hoje (18/1). Só clicar nas imagens pra ver o pdf.
Futuro Clássico
Escravos sem camisa, descalços e acorrentados pela perna são guiados por dois caipiras brancos no interior do Texas. Quentin Tarantino inicia Django Livre em 1858, três anos antes da Guerra Civil americana – que acaba com a abolição da escravatura, em 1865.
O grupo é abordado por um caçador de recompensas (Cristopher Waltz) que compra Django (Jammie Fox) e trata um acordo com sua nova posse: a liberdade, 75 dólares e um cavalo em troca do auxílio na procura por três irmãos com as cabeças postas a prêmio. Depois, a dupla parte rumo ao sul, em busca da esposa de Django, a escrava Broomhilda Von Shaft (Kerry Washington). O repulsivo dono de Broomhilda, Leonardo DiCaprio (em um de seus melhores trabalhos), e seu fiel escravo e braço direito, Samuel L. Jackson (também espetacular), são os antagonistas dos heróis.
Fã dos faroestes filmados por cineastas como Sergio Leone, Tonino Valeri e Sergio Sollima, Tarantino havia deixado clara a sua admiração principalmente nas trilhas sonoras reaproveitadas de clássicos do gênero. Agora, as referências vão além. A mais óbvia, o nome do personagem principal, vem de ‘Django’ (1966), dirigido por Sergio Corbucci e protagonizado por Franco Nero – que faz uma participação especial no filme de Tarantino, como um interlocutor do protagonista.
Vencedor de dois Globo de Ouro – roteiro e ator coadjuvante (Waltz) – e com cinco indicações ao Oscar – filme, roteiro original, fotografia, edição de som e ator coadjuvante para Waltz –, ‘Django’ reúne os principais vícios e virtudes esperados de Tarantino.
Os personagens magnéticos, a mescla de gêneros e o texto refinado são contrapontos para a autorreferência frenética do artista. De brutalidade acentuada pelo realismo das cenas de violência e pela certeza de uma história verossímil em um passado não tão distante, tem tudo para ser mais um de seus sucessos.
Frank Miller entrevista Kazuo Koike e Goseki Kojima
Pra mais ou menos ainda continuar em Tarantino. Uma entrevista publicada na revista Comics Interview número 52, de 1987. O entrevistador é o Frank Miller e os entrevistados são Kazuo Koike e Goseki Kojima, autores de Lobo Solitário. Tá em .jpg, mas só clicar e aumentar. A conexão com Tarantino é a seguinte: o Koike também criou o mangá Lady Snowblood (no Brasil foi publicado pela Conrad como Yuki) e a hq foi uma das inspirações pra Kill Bill. E massa que no final do segundo volume de Kill Bill, quando a filha da Noiva vai dormir, ela pede pra assistir Shogun Assassin, uma das adaptações de Lobo Solitário. O cara não dá ponto sem nó. Enfim, segue a entrevista:
Ah, ainda sobre os nomes citados no post. A cena da fuga da prisão de Assassinos por Natureza é Ctrl+C/Ctrl+V da fuga do Mercenário da prisão da Ilha Riker em Daredevil#181, com jornalistas e tudo.