Vitralizado

high quality https://www.iapac.to/ with swiss movement.

Posts com a tag Prêmio Grampo 2023

HQ

– Prêmio Grampo de Grandes HQs – Entrevistas com os autores e matérias sobre as obras vencedoras em 2023

Reúno por aqui todo o conteúdo publicado no Vitralizado sobre as três obras vencedoras do Prêmio Grampo 2023: Mukanda Tiodora (Veneta), de Marcelo D’Salete; Bom Dia, Socorro (Conrad), de Paulo Moreira; e Meu Diário de Nova York (Veneta), de Julie Doucet (tradução de Cris Siqueira).

Aproveito a deixa para compartilhar outra vez a lista com os 20 rankings individuais dos jurados da premiação e o post final com os 20 primeiros colocados no Grampo 2023 e as demais obras listadas. A seguir, o material que produzi sobre as obras presentes do pódio:

-Grampo de Ouro 2023: Mukanda Tiodora (Veneta), por Marcelo D’Salete

*Marcelo D’Salete fala sobre Mukanda Tiodora: “Mostro outras estratégias da população negra em busca da liberdade”;
*Papo com Marcelo D’Salete, autor de Mukanda Tiodora: “Não podemos imaginar um governo contra as populações negras, quilombolas, indígenas, pobres e mulheres, novamente assumindo o poder”;

-Grampo de Prata 2023: Bom Dia, Socorro (Conrad), por Paulo Moreira

*Paulo Moreira e o neorrealismo cômico (e fantástico) de Bom Dia, Socorro;

-Grampo de Bronze 2023: Meu Diário de Nova York (Veneta), por Julie Doucet (tradução de Cris Siqueira)

*Julie Doucet fala sobre Meu Diário de Nova York: “Me sentia caída de paraquedas no meio desses artistas famosos de Nova York”;
*Papo com Julie Doucet, autora de Meu Diário de Nova York: “A alma do meu trabalho está no preto e branco”.

HQ

– Prêmio Grampo 2023 de Grandes HQs – O resultado final: as 20 HQs mais votadas

O álbum Mukanda Tiodora é o vencedor do Prêmio Grampo 2023 de Grandes HQs. A obra do quadrinista Marcelo D’Salete publicada pela editora Veneta consta em nove das 20 listas dos jurados convidados do Grampo, tendo acumulado 69 pontos na contagem dos votos. A segunda colocação ficou com Bom Dia, Socorro (Conrad), de Paulo Moreira (67 pontos e 10 listas). A terceira posição é de Meu Diário de Nova York (Veneta), de Julie Doucet (45 pontos e sete listas).

O top 10 do Grampo 2023 fecha com Andei por entre as frestas e te trouxe flores, pedras e algumas miudezas (Mino), por Paulo Crumbim; Barrela (Brasa Editora), por João Pinheiro; Não nasci sabendo (Selo Harvi), por Aline Zouvi; Zona de Crise (Veneta), por Simon Hanselmann (tradução de Diego Gerlach); Monstros (Todavia), por Barry Windsor-Smith (tradução de Érico Assis); O Rumor da Geada (Figura), por Jorge Zentner e Lorenzo Mattotti (tradução de Ernani Ssó); Hay vol. 2 (Autopublicação), por Grazi Fonseca; e Harvi – histórias pessoais (Selo Harvi), Aline Zouvi e Marcos KZ (editores).

Com oito títulos mencionados entre as 109 obras listadas nos rankings dos jurados, incluindo Mukanda Tiodora (1º) e Meu Diário de Nova York (3º), a Veneta acumulou 170 pontos no rankings de editoras. O segundo lugar ficou com a Conrad, com sete títulos (entre eles a segunda colocação de Bom Dia, Socorro) e 127 pontos. A editora DarkSide Books fez 79 pontos com nove títulos. A Mino fez 61 pontos com três obras. O quinto lugar no ranking de editora ficou com o Selo Harvi, com 53 pontos e dois títulos mencionados. Juntas, as 12 autopublicações listadas pelos jurados acumularam 80 pontos.

Os rankings individuais de cada um dos jurados estão disponíveis aqui. Os 20 quadrinhos mais bem colocados na soma dos rankings e as demais obras listadas constam a seguir.

1) Mukanda Tiodora (Veneta), por Marcelo D’Salete [69 pontos, nove listas];

por Maria Clara Carneiro

Estou há alguns dias estou com o começo de um livro do Chico Buarque na cabeça, A bordo do Rui Barbosa. É assim:

O marinheiro João
Chamou seu colega Cartola e pediu
Escreve pra mim uma linha
Que é pra Conceição

A história continua com todos os marinheiros revelarem-se “anarfa”, e só o capitão sabia ler. Conceição, também, ao receber a carta de João, tem que pedir ajuda a amigas. Ela está “sem óculos”. Apenas a patroa de uma delas “enxergava muito bem, mesmo sem óculos”.

No livro de Chico, escrito nos anos 1960, fica clara a divisão de classes que determina quem consegue ler e quem não pode (o título contém ironia, do barco levar o nome da figura exemplar de esnobismo retórico no Brasil). Em Mukanda Tiodora, livro de Marcelo d’Salete, essa divisão de classes também é recortada por cor e gênero: Tiodora é mulher negra que não tem acesso à escrita. Também se aponta uma causa para isso: ela é escravizada.

D’Salete desmente, porém, o velho mito de que todos os negros brasileiros no período eram escravizados ou sem acesso a leituras. Tanto o amigo de Tiodora, Claro, para quem ela dita cartas, quanto os intelectuais negros que se reúnem ao longo das páginas (Luiz Gama, José Ferreira de Menezes), sabem ler. Assim, além de nos trazer essa história da carta (mukanda) real de Tiodora, ele nos traz esse cenário pouco conhecido ou propositalmente invisibilizado das lutas citadinas desses sujeitos – assim como, em Angola Janga, ele nos apresentava as lutas travadas nos interiores do Brasil.

Também como em Angola Janga, esse livro traz vastas cronologia, bibliografia e documentação – dessa vez, com fotos e fac-símile das cartas de Tiodora. E, apesar de não se pretender historiador, a ficção de D’Salete é repleta desses efeitos de real (nessa leva neorrealista de que o Ramon fala logo abaixo) que, além de um recurso importante para brincar com as fronteiras entre os fatos e o que D’Salete imagina a partir deles, nos fazem repensar a História como conhecemos.

Mukanda Tiodora também apresenta um estilo novo de seu autor. Algo mais próximo da gravura, aprofundando as experiências de Marcelo com visualidades esquecidas. Se, nos trabalhos anteriores, havia uma incidência bastante forte de elementos visuais dos povos que aqui foram escravizados, a gravura remete à imprensa do século XIX, e formas rústicas de difusão de saberes, em um país em que o próprio ato de fazer circular pensamento por escrito era proibido.

Votaram: Daniela Cantuária Utescher (3º), Daniela Capuzzi (9º), Douglas Utescher (10º), Gabriel Avila (1º), Lielson Zeni (1º), Maria Clara Carneiro (1º), Paulo Floro (3º), Ramon Vitral (1º) e Tami Taketani (1º). 

2) Bom dia, Socorro (Conrad), por Paulo Moreira em 10 listas [67 pontos, 10 listas];

por Ramon Vitral

Paulo Moreira
e seu Bom Dia, Socorro são o elo entre a mais tradicional escola dos quadrinhos brasileiros e o movimento mais celebrado das HQs nacionais contemporâneas. O autor paraibano é um dos mais prolíficos representantes da longeva cena brasileira de humor gráfico e seu trabalho publicado pela editora Conrad é um exemplar desviante do que pode ser chamado de neorrealismo brasileiro em quadrinhos.

As tiras e os quadrinhos curtos de Moreira são caracterizados pelo absurdo, pelo nonsense laerteano que ecoa trabalhos de lendas como Millôr Fernandes, Jaguar e Henfil. Seu desenhos e suas cores são incríveis e sua narrativa brilhante, mas seu mérito maior está na capacidade de exposição dos disparates da vida cotidiana. Com humor. E um repertório imenso de cultura pop. Além de uma oralidade digna dos melhores momentos de Marcello Quintanilha.

Quintanilha é, aliás, o grande representante de uma leva recente de obras e autores brasileiros com paralelos com o cinema neorrealista italiano, um diálogo que foi apontado em 2017 pelo crítico espanhol Álvaro González. O paulista Marcelo D’Salete, o também paraibano Shiko e o paraense Gidalti Jr. seguem na mesma toada neorrealista, às vezes com cores e a presença de elementos fantásticos. É por aí que Paulo Moreira se envereda, mas com humor. Há um peso imenso do contexto socioeconômico de classe média e da ambientação suburbana em Bom Dia, Socorro. A batalha épica de troca de mensagens entre suas protagonistas, Socorro e Beta, é um dos retratos quadrinísticos mais célebres do que é o Brasil contemporâneo.

Sem querer pedir muito, mas já pedindo, gostaria que Moreira investisse em outras obras mais longas como Bom Dia, Socorro. Sem diminuir o ritmo com seus trabalhos com tiras e quadrinhos curtos, é óbvio. Ele é uma amostra do melhor que as HQs nacionais têm a oferecer.

Votaram: Daniela Cantuária Utescher  (2º), Dani Marino (6º), Liber Paz (6º), Lielson Zeni (3º), Lima Neto (7º), Maria Clara Carneiro (2º), PJ Brandão (8º), Ramon Vitral (2º), Roberta Cirne (2º) e Tami Taketani (5º).


3)
Meu diário de Nova York (Veneta), por Julie Doucet (tradução de Cris Siqueira) [45 pontos, sete listas];

por Lielson Zeni

A primeira coisa que me chama a atenção no quadrinho da Julie Doucet é o preenchimento das páginas. Está lotado de elementos. Você olha pra aquilo e entende na hora que um quadrinho como Meu diário de Nova York (Veneta, 2022, tradução de Cris Siqueira) não é só sobre a vida da autora na trama, mas também é sobre ela na sua representação gráfica. Não estou falando aqui de estilo, grafiação, assinatura ou marcas gráficas típicas e recorrentes da Doucet, mas no investimento humano em cada página.

Cada objeto daqueles que compõe o fundo, cada área coberta de nanquim pra fazer uma massa preta de sombra ou volume, é investimento de tempo e energia da artista. Ela pôs horas, dias, semanas, da vida dela na produção dessas páginas em um volume brutal. Existe até um termo em latim pra esses suportes ultracobertos de marcas: horror vacui (que pode ser traduzido de “mal-estar com o vazio”).

É uma compulsão pelo traço que transborda pela página toda. E a ferramenta gráfica está totalmente em sintonia com a trama — a representação ficcionalizada da própria vida de Doucet —, que disposta nesse nível de detalhes não deixa opções pra autora além de se entregar, de empurrar a sua verdade pra gente e sumir com a sua própria autopiedade.

As situações não engradecem a autora como personagem, mas a desenham como pessoa; as tramas não distribuem elementos pra usar de novo mais a frente, muitas vezes as pistas de ação não servem pra nada — só pra lembrar a gente que a vida é meio assim, bem diferente de um manual de roteiro de cinema.

Doucet enche as páginas com seus desenhos obsessivos e até não sobrar lugar pra mais nada; isso sem tirar qualquer espaço da gente enquanto a lê. Não parece fazer sentido, mas é isso mesmo.

Votaram: Dani Marino (4º), Douglas Utescher (2º), Lielson Zeni (5º), Márcio Paixão Jr. (8º), Maria Clara Carneiro (3º), Ramon Vitral (3º) e Tami Taketani (7º).

4) Andei por entre as frestas e te trouxe flores, pedras e algumas miudezas (Mino), por Paulo Crumbim [44 pontos, seis listas];

Votaram: Débora Santos (1º), Gabriel Ávila (5º), Lima Neto (6º), Milena Azevedo (5º), Paulo Floro (4º) e  PJ Brandão (1º). 

5) Barrela (Brasa Editora), por João Pinheiro [34 pontos, seis listas];

Votaram: Daniela Capuzzi (6º), Lielson Zeni (6º), Lima Neto (2º), Márcio Paixão Jr. (5º), Maria Clara Carneiro (6º) e Roberta Cirne (7º).

6) Não nasci sabendo (Selo Harvi), por Aline Zouvi [32 pontos, cinco listas];

Votaram: Dandara Palankof (2º), Gabriela Borges (3º), Lielson Zeni (4º), Maria Clara Carneiro (5º) e Ramon Vitral (9º).

7) Zona de crise (Veneta), por Simon Hanselmann (tradução de Diego Gerlach) [32 pontos, quatro listas];

Votaram: Douglas Utescher (1º), Gabriel Ávila (3º), Ramon Vitral (8º), Tami Taketani (10º) e Weaver Lima (1º).

8) Monstros (Todavia), por Barry Windsor-Smith (tradução de Érico Assis) [24 pontos, três listas];

Votaram: Márcio Paixão Jr. (1º), Milena Azevedo (7º) e Paulo Floro (1º). 


9) O rumor da geada (Figura), por Jorge Zentner e Lorenzo Mattotti (tradução de Ernani Ssó) [22 pontos, três listas];

Votaram:  Daniela Capuzzi (1º), Douglas Utescher (7º) e Liber Paz (3º). 

10) Hay vol. 2 (autopublicação), por Grazi Fonseca [21 pontos, três listas];

Votaram: Lielson Zeni (2º), Maria Clara Carneiro (4º) e Ramon Vitral (6º). 

10) Harvi – histórias pessoais (Selo Harvi), por Aline Zouvi e Marcos KZ (editores) [21 pontos, três listas];

Votaram: Daniela Cantuária Utescher  (1º), Lima Neto (8º) e Tami Taketani (3º). 

12) Nos olhos de quem vê (Harper Collins), por Helô D’Ângelo [20 pontos, duas listas];

Votaram: Dani Marino (1º) e Gabriela Borges (1º). 

13) Alho-poró (Conrad), por Bianca Pinheiro [17 pontos, três listas];

Votaram: Dani Marino (2º), Débora Santos (4º) e PJ Brandão (10º).

14) Os fantasmas de Pinochet (Conrad), por Francisco Ortega e Félix Vega (tradução de Delfin) [17 pontos, duas listas];

Votaram: Débora Santos (3º) e PJ Brandão (2º). 

14) Crime & poesia (Darkside), por Landis Blair e David Carlson (tradução de Bruno Dorigatti e Paulo Ravieri) [17 pontos, duas listas];

Votaram: Liber Paz (2º) e Lima Neto (3º).

16) Todas as bicicletas que eu tive (Lote 42), por Powerpaola (tradução de Nicolás Llano Linares) [16 pontos, quatro listas];

Votaram: Douglas Utescher (9º), Paulo Floro (7º), Ramon Vitral (4º) e Weaver Lima (8º). 

17) Ragu 9 (CEPE), por Christiano Mascaro, Diogo Guedes, João Lin, João Pinheiro e Mitie Taketani (editores) [16 pontos, três listas];

Votaram: Daniela Cantuária Utescher (5º), Márcio Paixão Jr. (10º) e Tami Taketani (2º).

17) T.A.T.T.O.O. à flor da pele (Darkside), por André Diniz [16 pontos, três listas];

Votaram: Débora Santos (7º), Douglas Utescher (5º) e PJ Brandão (5º). 

17) Balada para Sophie (Pipoca e Nanquim), por Filipe Melo e Juan Cavia [16 pontos, três listas];

Votaram: Dani Marino (8º), Milena Azevedo (6º) e PJ Brandão (3º). 

17) Dias (autopublicação), por Luiza Nasser [16 pontos, três listas];

Votaram: Dandara Palankof (1º), Daniela Capuzzi (8º) e Lielson Zeni (8º). 

Outras HQs listadas pelos jurados do Prêmio Grampo 2023: 1903 (Darkside), por Pierre Christin e Sébastien Verdier (tradução de Aline Zouvi); Afeto (Outside.co), por Natália Sierpinski e Vivi Melancia; Afirma Pereira (Nemo), por Pierre-Henry Gomont (tradução de José Hartvig de Freitas); Alack Sinner – A era da inocência (Pipoca e Nanquim), por Carlos Sampayo e José Muñoz (tradução de Jana Bianchi); Alimenta estes olhos (Veneta), por Marcello Quintanilha; Almoço (Arquipélago), por Pablito Aguiar; Amantikir (Trem Fantasma), por Lillo Parra e Jefferson Costa; Amarras (Autopublicação), por Barbara Teisseire, Cecília Marins e Giulia Tartarotti; Andrômeda ou O longo caminho para casa (Faria e Silva Editora – HQueria), por Zé Burnay; Anjinho: Além (Panini), por Max Andrade; Antes que o universo nos destrua (Ugra Press), por Gabriel Dantas; Ao redor do sol (Minski), por Talessak; Árduo Amanhã (Tordesilhas), por Eleanor Davis (tradução de Érico Assis);  Astrum Argentum de Aleister Crowley (Draco), por Rogério Faria, Alexey Dodsworth, Caio Domingues et al.; Aya de Yopougon vol. 3 (L&PM), por Marguerite Abouet e Clément Oubrerie (tradução de Julia da Rosa Simões); Batata-quente (MMarte), por Diego Gerlach; A Bomba (Pipoca e Nanquim), por Denis Rodier, Didier Alcante e Laurent-Frédéric Bollée (tradução de Rafael Meire); Book Tour (Moby Dick), por Andi Watson (tradução de Márcio dos Santos Rodrigues); Cabelo-Nuvem (Autopublicação), por Janaína Esmeraldo; Cartilagem (Darkside), por Eloar Guazzelli, Marko Martinz, Renato Turnes e Vander Colombo; Celestia (Pipoca e Nanquim), por Manuelle Fior (tradução de Michele A. Vartuli); Chapa quente (Monstra), por André Kitagawa; Como abraçar um fantasma (Arte e Letra), por Lark; Crepúsculo do morcego (Monstra), por Josh Simmons e Patrick Keck (tradução de Guilherme Lorandi); Crono xiririca (Pé de Cabra), por Rodrigo Okuyama e Victor Bello; Dias de areia (Nemo), por Aimée de Jongh (tradução de Fernando Scheibe e Bruno Ferreira Castro); Ed Gein (Darkside), por Harold Schechter e Eric Powell (tradução de Carlos Rutz); Edf.Conhárius (Autopublicação), por Fernando Athayde; Em busca do Tintin perdido (Noir), por Ricardo Leite; Os estranhos hóspedes do Hotel Nicanor (MMarte), por Ota e Flávio Colin; Fade Out (Mino), por Ed Brubaker e Sean Phillips (tradução de Dandara Palankof); O fim da noite (Darkside), por Rafael Calça e Diox;  A garota bipolar (Tai editora), por Ota; Gibi de Menininha: Contos de F❤das (Autopublicação), por Germana Viana (organizadora); Harry & André (Pé de Cabra), por Pedro d’Apremont; Haya e o Tempo (Mino), por Janaína de Luna e Pedro Cobiaco; O homem rabiscado (Nemo), por Serge Lehman e Frederik Peeters (tradução de Fernando Scheibe e Bruno Ferreira Castro); Iracema (Ateliê), Laudo Ferreira;  João Verdura e o diabo (Balão Editorial), por Lillo Parra e Marcel Bartholo; Krazy Kat (Skript), por George Herriman (tradução de Érico Assis); La dansarina (Harper Collins), por Lillo Parra e Jefferson Costa; Labirinto (Darkside), por Thiago Souto; Lendas do Universo DC Kamandi (vol. 1-6) (Panini), por Jack Kirby (tradução de Rodrigo Barros); Little Nemo vol. 1 (1095-1909) (Figura), por Winsor McCay (tradução de Cesar Alcazar); Linha do trem: é o que tem pra hoje (Draco), por Raphael Salimena; O lugar errado (Figura), por Brecht Evens (tradução de Daniel Dago); Luto é um lugar que não se vê (Autopublicação), por Gabriela Güllich; Made In Korea (Conrad), por Jeremy Holt, George Schall e Adam Wollet (tradução de Dandara Palankof); A mão verde e outras histórias (Comix Zone), por Nicole Claveloux e Édith Zha (tradução de Fernando Paz); Meu amigo morto (Todavia), por Simon Gärdenfors (tradução de Guilherme Braga); Miolo Frito – Somos apaixonados, vol. 0 (Monstra), por Gui Lorandi e Miolo Frito (Adriano JNJ Rampazzo, Benson Chin, Breno Ferreira e Thiago A.M.S.) (editores); Minha adolescência trans (Skript), por Fumettibrutti (tradução de Afrânio Braga e Márcio dos Santos Rodrigues); Monstro do Pântano Vol. 1 (Panini), por Ram V, Mike Perkins e John McCrea (tradução de Pedro Catarino); Naukan (Ugra Press), por Thiago Souto;  Nectarina (Veneta), por Lee Lai (tradução de Ludimila Hashimoto); Nem todo robô (Comix  Zone), por Mark Russell e Mike Deodato (tradução de Érico Assis); Normal (Autopublicação), por Helena Cunha; Novo anormal (Revista TPM), por Carol Ito; Obrigada, foi um transtorno! (Autopublicação), por Cecília Ramos; A obsolescência programada dos nossos sentimentos (Pipoca e Nanquim), por Zidrou e Aimée de Jongh (tradução de Fernando Paz);Oscar e o Pan de 87 (Ultimato do Bacon), por Isaque Sagara;  O paraíso de John John (Veneta e Oh!), por Juliana Frank, André Curtarelli, Rafa Campos Rocha; Palavras, Magias e Serpentes (Darkside), por Eddie Campbell e Alan Moore (tradução de Andrio Santos e Enéias Tavares);Plaf Apresenta (O Grito Mídia e Produção), por Dandara Palankof e Paulo Floro (editores); Poochytown (Darkside), por Jim Woodring; Princesa de areia (Autopublicação – Online), por Verônica Berta;  Prisioneiro dos Sonhos – vol 2: O processo (Comix  Zone), por Marc-Antoine Mathieu (tradução de Fernando Paz); Pussey! (Skript), por Daniel Clowes (tradução de Márcio dos Santos Rodrigues e Diego Moreau); Quadrinhos A2: Fantasma (Autopublicação), por Cristina Eiko; Rakshassas (Comix  Zone), Eduardo Mazzitelli e Enrique Alcatena (tradução de Érico Assis); Rorschach vol. 2 (Panini), por Tom King e Jorge Fornés (tradução de Leonardo Camargo); Rosie na floresta (Veneta), por Nathan Cowdry (tradução de Cris Siqueira); Sal e nanquim (Autopublicação), por Lara Nicolau; Sankofa: a história dos afro-curitibanos (Humaitá), por Raphaela Corsi; Saros 136 (Draco), Alexey Dodsworth e Ioannis Fiore; Social Fiction (Comix Zone), por Chantal Montellier (tradução de Fernando Paz);  Soccer no Hanashi (Bebel Books), por Fábio Zimbres; Sonhonauta (Conrad), por Shun Izumi; Táxi! (Conrad), por Aimée de Jongh (tradução de Kadu Castro); Terra pátria (Zarabatana Books), por Nina Bunjevac (tradução de Claudio R. Martini); Todas as Pedras no Fundo do Rio (Texugo), por Wagner William; A Tragédia da Princesa Rokunomiya (Veneta), por Kuniko Tsurita (tradução de Alice Nogami); Um dia eu volto para buscar essas memórias (Autopublicação), por Gabriel Dantas; Ugrito #27: Dawgz (Ugra Press), por Beatriz Shiro; Ugrito #29: Judite (Ugra Press), por Vitorelo; A Urna (Monstra), por Amanda Miranda; Velho Sacudo vol. 1 (Pé de Cabra), por Chico Félix; Vida nas Sombras (Conrad), por Hiromi Goto e Ann Xu (tradução de Andressa Lelli).

HQ

– Prêmio Grampo 2023 de Grandes HQs – Os 20 rankings do júri

Foram 20 eleitores convidados para votar no Prêmio Grampo 2023. A regra era simples: cada um deveria enviar um ranking com seus 10 quadrinhos preferidos publicados no Brasil entre os dias 1º de janeiro e 31 de dezembro de 2022 – incluindo republicações (títulos que já tenham sido lançados no Brasil anteriormente, mas que retornaram em novo formato editorial).

A regra de ouro era que os jurados não votassem em suas próprias obras ou naquelas em que trabalharam (edição, tradução, revisão, diagramação, paratextos, etc). O primeiro colocado de cada ranking recebeu 10 pontos, o segundo nove, o terceiro oito e assim por diante até o 10º, com um ponto. Foram 109 obras listadas. Os títulos mais citados e mais bem colocados no ranking geral foram divulgados aqui. A seguir, as listas individuais:

Dandara Palankof
[tradutora, editora na Mythos e coeditora da Revista Plaf];

1) Dias (autopublicação), por Luiza Nasser;
2) Não nasci sabendo (Selo Harvi), por Aline Zouvi;
3) Princesa de areia (Autopublicação – Online), por Verônica Berta;
4) Quadrinhos A2: Fantasma (Autopublicação), por Cristina Eiko;
5) Naukan (Ugra Press), por Thiago Souto;

6) Luto é um lugar que não se vê (Autopublicação), por Gabriela Güllich;
7) A Urna (Monstra), por Amanda Miranda;
8) Edf.Conhárius (Autopublicação), por Fernando Athayde;
9) Normal (Autopublicação), por Helena Cunha;
10) Amarras (Autopublicação), por Barbara Teisseire, Cecília Marins e Giulia Tartarotti.

Daniela Cantuária Utescher
[livreira, editora, curadora do Ugra Fest, entre outros eventos e sócia da Ugra Press];

1) Harvi – histórias pessoais (Selo Harvi), por Aline Zouvi e Marcos KZ (editores);
2) Bom dia, Socorro (Conrad), por Paulo Moreira;
3) Mukanda Tiodora (Veneta), por Marcelo D’Salete;
4) Labirinto (Darkside), por Thiago Souto;

5) Ragu 9 (CEPE), por Christiano Mascaro, Diogo Guedes, João Lin, João Pinheiro e Mitie Taketani (editores);
6) Plaf Apresenta (O Grito Mídia e Produção), por Dandara Palankof e Paulo Floro (editores);
7) Linha do trem: é o que tem pra hoje (Draco), por Raphael Salimena;
8) Um dia eu volto para buscar essas memórias (Autopublicação), por Gabriel Dantas;
9) Batata-quente (MMarte), por Diego Gerlach;
10) O paraíso de John John (Veneta e Oh!), por Juliana Frank, André Curtarelli, Rafa Campos Rocha;

Daniela Capuzzi
[jornalista e fundadora do Páginas Amarelas HQs]

1) O rumor da geada (Figura), por Jorge Zentner e Lorenzo Mattotti (tradução de Ernani Ssó)
2) Prisioneiro dos sonhos – vol 2: O processo (Comix  Zone), por Marc-Antoine Mathieu (tradução de Fernando Paz);
3) Haya e o Tempo (Mino), por Janaína de Luna e Pedro Cobiaco;
4) A mão verde e outras histórias (Comix Zone), por Nicole Claveloux e Édith Zha (tradução de Fernando Paz);
5) Celestia (Pipoca e Nanquim), por Manuelle Fior (tradução de Michele A. Vartuli);
6) Barrela (Brasa Editora), por João Pinheiro;
7) Naukan;
8) Dias;
9) Mukanda Tiodora;
10) Made In Korea (Conrad), por Jeremy Holt, George Schall e Adam Wollet (tradução de Dandara Palankof);

– Dani Marino
[pesquisadora de HQs e questões de gênero, colaboradora da Mina de HQ];

1) Nos olhos de quem vê (Harper Collins), por Helô D’Ângelo;
2) Alho-poró (Conrad), por Bianca Pinheiro;
3) Árduo amanhã (Tordesilhas), por Eleanor Davis (tradução de Érico Assis);
4) Meu diário de Nova York (Veneta), por Julie Doucet (tradução de Cris Siqueira) [45 pontos, sete listas];
5) Vida nas sombras (Conrad), por Hiromi Goto e Ann Xu (tradução de Andressa Lelli);
6) Bom dia, Socorro;
7) A urna;
8) Balada para Sophie (Pipoca e Nanquim), por Filipe Melo e Juan Cavia;
9) Made in Korea (Conrad), por Jeremy Holt, George Schall e Adam Wollet (tradução de Dandara Palankof);
10) Amantikir (Trem Fantasma), por Lillo Parra e Jefferson Costa.


Débora Santos
[Ilustradora e quadrinista cearense];

1) Andei por entre as frestas e te trouxe flores, pedras e algumas miudezas (Mino), por Paulo Crumbim;
2) Antes que o universo nos destrua (Ugra Press), por Gabriel Dantas;
3) Os fantasmas de Pinochet (Conrad), por Francisco Ortega e Félix Vega;
4) Alho-poró;
5) La dansarina (Harper Collins), por Lillo Parra e Jefferson Costa;

6) O fim da noite (Darkside), por Rafael Calça e Diox;
7) T.A.T.T.O.O. à flor da pele (Darkside), por André Diniz;
8) Cabelo-Nuvem (Autopublicação), por Janaína Esmeraldo;
9) Sal e nanquim (Autopublicação), por Lara Nicolau;
10) Labirinto;


Douglas Utescher
[livreiro, editor, curador do Ugra Fest, entre outros eventos e sócio da Ugra Press];

1) Zona de crise (Veneta), por Simon Hanselmann (tradução de Diego Gerlach);
2) Meu diário de Nova York;
3) Harry & André (Pé de Cabra), por Pedro d’Apremont;
4) Meu amigo morto (Todavia), por Simon Gärdenfors (tradução de Guilherme Braga);
5) T.A.T.T.O.O. à flor da pele;
6) Poochytown (Darkside), por Jim Woodring;
7) O rumor da geada (Figura), por Jorge Zentner e Lorenzo Mattotti;
8) Soccer no hanashi (Bebel Books), por Fábio Zimbres;
9) Todas as bicicletas que eu tive (Lote 42), por Powerpaola (tradução de Nicolás Llano Linares);
10) Mukanda Tiodora.

Gabriel Avila
[jornalista, repórter do Jovem Nerd e membro do podcast Lá do Bunker]

1) Mukanda Tiodora;
2) Fade Out (Mino), por Ed Brubaker e Sean Phillips (tradução de Dandara Palankof);
3) Zona de Crise;
4) Rorschach vol. 2 (Panini), por Tom King e Jorge Fornés (tradução de Leonardo Camargo);
5) Andei por entre as frestas e te trouxe flores, pedras e algumas miudezas;
6) Anjinho: Além (Panini), por Max Andrade;
7) Prisioneiro dos Sonhos – vol 2: O processo;
8) Nem todo robô (Comix  Zone), por Mark Russell e Mike Deodato (tradução de Érico Assis);
9) Monstro Do Pântano Vol. 1 (Panini), por Ram V, Mike Perkins e John McCrea (tradução de Pedro Catarino);
10) Crepúsculo do morcego (Monstra), por Josh Simmons e Patrick Keck (tradução de Guilherme Lorandi).

– Gabriela Borges
[jornalista, mestre em antropologia e criadora do selo Mina de HQ];

1) Nos olhos de quem vê;
2) Novo anormal (Revista TPM), por Carol Ito;
3) Não nasci sabendo;
4) Amarras;
5) Princesa de areia;
6) Gibi de Menininha: Contos de F❤das (Autopublicação), por Germana Viana (organizadora);
7) Obrigada, foi um transtorno! (Autopublicação), por Cecília Ramos;
8) Afeto (Outside.co), por Natália Sierpinski e Vivi Melancia;
9) A Urna;
10) Normal.

–– Liber Paz
[professor da UTFPR, quadrinista, youtuber, crítico, pesquisador e membro do Balbúrdia e do Kitinete HQ];

1) Afirma Pereira (Nemo), por Pierre-Henry Gomont (tradução de José Hartvig de Freitas); 
2) Crime & poesia (Darkside), por Landis Blair e David Carlson (tradução de Bruno Dorigatti e Paulo Ravieri);
3) O rumor da geada;
4) Palavras, Magias e Serpentes (Darkside), por Eddie Campbell e Alan Moore (tradução de Andrio Santos e Enéias Tavares);
5) Almoço (Arquipélago), por Pablito Aguiar; 
6) Bom dia, Socorro;
7) Made In Korea;
8) Como abraçar um fantasma (Arte e Letra), por Lark;
9) Sankofa: a história dos afro-curitibanos (Humaitá), por Raphaela Corsi;
10) Rakshassas (Comix  Zone), Eduardo Mazzitelli e Enrique Alcatena (tradução de Érico Assis).

Lielson Zeni
[editor, pesquisador, crítico e roteirista, membro do Balbúrdia];

1) Mukanda Tiodora;
2) Hay vol. 2 (autopublicação), por Grazi Fonseca
3) Bom dia, Socorro
4) Não nasci sabendo;
5) Meu Diário de Nova York;
6) Barrela;
7) Crono xiririca (Pé de Cabra), por Rodrigo Okuyama e Victor Bello;
8) Dias;
9) Miolo Frito – Somos apaixonados, vol. 0 (Monstra), por Gui Lorandi e Miolo Frito (Adriano JNJ Rampazzo, Benson Chin, Breno Ferreira e Thiago A.M.S.) (editores);
10) Ugrito #29: Judite (Ugra Press), por Vitorelo.

Lima Neto
[quadrinista, ilustrador pesquisador, professor, crítico, membro do blog/podcast Raio Laser/Lasercast]

1) Os estranhos hóspedes do Hotel Nicanor (MMarte), por Ota e Flávio Colin;
2) Barrela;
3) Crime & poesia;
4) Little Nemo vol. 1 (1095-1909) (Figura), por Winsor McCay (tradução de Cesar Alcazar);
5) A Bomba (Pipoca e Nanquim), por Denis Rodier, Didier Alcante e Laurent-Frédéric Bollée (tradução de Rafael Meire);
6) Andei por entre as frestas e te trouxe flores, pedras e algumas miudezas;
7) Bom dia, Socorro;
8) Harvi – histórias pessoais;
9) Krazy Kat (Skript), por George Herriman (tradução de Érico Assis);
10) Lendas do Universo DC Kamandi (vol. 1-6) (Panini), por Jack Kirby (tradução de Rodrigo Barros).

Márcio Paixão Jr.
[Editor da MMarte, membro da Raio Laser, pesquisador e quadrinista]

1) Monstros (Todavia), por Barry Windsor-Smith (tradução de Érico Assis); 
2) Chapa quente (Monstra), por André Kitagawa;
3) Social Fiction (Comix Zone), por Chantal Montellier (tradução de Fernando Paz);
4) Alack Sinner – A Era da Inocência (Pipoca e Nanquim), por Carlos Sampayo e José Muñoz (tradução de Jana Bianchi); 
5) Barrela;
6) A mão verde e outras histórias;
7) Alimenta estes olhos (Veneta), por Marcello Quintanilha;
8) Meu Diário de Nova York;
9) Todas as Pedras no Fundo do Rio (Texugo), por Wagner William;
10) Ragu 9.

Maria Clara Carneiro
[professora da UFSM, tradutora, crítica e membro do Balbúrdia];

1) Mukanda Tiodora;
2) Bom Dia, Socorro;
3) Meu Diário de Nova York;
4) Hay vol. 2;
5) Não nasci sabendo;
6) Barrela;
7) Crono xiririca;
8) Miolo Frito – Somos apaixonados, vol. 0
9) Ugrito #27: Dawgz (Ugra Press), por Beatriz Shiro;
10) Velho Sacudo vol. 1 (Pé de Cabra), por Chico Félix.

Milena Azevedo
[roteirista, crítica e curadora de eventos];

1) Em busca do Tintin perdido (Noir), por Ricardo Leite;
2) Little Nemo vol. 1 (1095-1909);
3) 1903 (Darkside), por Pierre Christin e Sébastien Verdier (tradução de Aline Zouvi);
4) A obsolescência programada dos nossos sentimentos (Pipoca e Nanquim), por Zidrou e Aimée de Jongh (tradução de Fernando Paz);
5) Andei por entre as frestas e te trouxe flores, pedras e algumas miudezas;
6) Balada para Sophie;
7) Monstros;
8) Dias de areia (Nemo), por Aimée de Jongh (tradução de Fernando Scheibe e Bruno Ferreira Castro);
9) Ed Gein (Darkside), por Harold Schechter e Eric Powell (tradução de Carlos Rutz);
10) Andrômeda ou O longo caminho para casa (Faria e Silva Editora – HQueria), por Zé Burnay.

Paulo Floro
[jornalista e editor das revistas O Grito e Plaf];

1) Monstros;
2) O lugar errado (Figura), por Brecht Evens (tradução de Daniel Dago);
3) Mukanda Tiodora;
4) Andei por entre as frestas e te trouxe flores, pedras e algumas miudezas;
5) Dias de areia;
6) Nectarina (Veneta), por Lee Lai (tradução de Ludimila Hashimoto);
7) Todas as bicicletas que eu tive;
8) Árduo Amanhã;
9) A mão verde e outras histórias;
10) O homem rabiscado (Nemo), por Serge Lehman e Frederik Peeters (tradução de Fernando Scheibe e Bruno Ferreira Castro);

PJ Brandão
[pesquisador e produtor do HQ Sem Roteiro Podcast];

1) Andei por entre as frestas e te trouxe flores, pedras e algumas miudezas;
2) Os fantasmas de Pinochet
3) Balada para Sophie;
4) Sonhonauta (Conrad), por Shun Izumi;
5) T.A.T.T.O.O. à flor da pele;
6) Afirma Pereira;
7) Táxi! (Conrad), por Aimée de Jongh (tradução de Kadu Castro);
8) Bom dia, Socorro;
9)  Made in Korea;
10) Alho-poró.

Ramon Vitral
[jornalista, crítico e editor do Vitralizado]

1) Mukanda Tiodora;
2) Bom dia, Socorro;
3) Meu diário de Nova York;
4) Todas as bicicletas que eu tive;
5) Terra pátria (Zarabatana Books), por Nina Bunjevac (tradução de Claudio R. Martini);
6) Hay vol. 2
7) Alimenta estes olhos;
8) Zona de crise;
9) Não nasci sabendo;
10) Antes que o universo nos destrua.

Roberta Cirne
[quadrinista, arte-educadora e responsável pelo site Sombras do Recife]

1) Iracema (Ateliê), Laudo Ferreira;
2) Bom dia, Socorro;
3) Astrum Argentum de Aleister Crowley (Draco), por Rogério Faria, Alexey Dodsworth, Caio Domingues et al.;
4) O fim da noite;
5) João Verdura e o diabo (Balão Editorial), por Lillo Parra e Marcel Bartholo;
6) Saros 136 (Draco), Alexey Dodsworth e Ioannis Fiore;
7) Barrela;
8) Ao redor do sol (Minski), por Talessak;
9) A garota bipolar (Tai editora), por Ota;
10) Oscar e o Pan de 87 (Ultimato do Bacon), por Isaque Sagara.

Tami Taketani
[fotojornalista, editora de vídeo, musicista e trabalhou na Itiban Comic Shop];

1) Mukanda Tiodora;
2) Ragu 9;
3) Harvi – histórias pessoais;
4) Almoço;
5) Bom Dia, Socorro;
6) Harry & André;
7) Meu Diário de Nova York;
8) Rosie na floresta (Veneta), por Nathan Cowdry (tradução de Cris Siqueira);
9) Pussey! (Skript), por Daniel Clowes (tradução de Márcio dos Santos Rodrigues e Diego Moreau);
10) Zona de Crise.

Weaver Lima
[artista, curador e produtor cultural].

1) Zona de crise;
2) Alack Sinner – A era da inocência;
3) Terra pátria;
4) A tragédia da Princesa Rokunomiya (Veneta), por Kuniko Tsurita (tradução de Alice Nogami);
5) Book tour (Moby Dick), por Andi Watson (tradução de Márcio dos Santos Rodrigues);
6) Social fiction;
7) Cartilagem (Darkside), por Eloar Guazzelli, Marko Martinz, Renato Turnes e Vander Colombo;
8) Todas as bicicletas que eu tive; 
9) Minha adolescência trans (Skript), por Fumettibrutti (tradução de Afrânio Braga e Márcio dos Santos Rodrigues);
10) Aya de Yopougon vol. 3 (L&PM), por Marguerite Abouet e Clément Oubrerie (tradução de Julia da Rosa Simões).

HQ

– Prêmio Grampo 2023 de Grandes HQs – Os nomes dos 20 jurados da premiação

O Prêmio Grampo 2023 de Grandes HQs já tem seus vencedores. Os três primeiros colocados, assim como todas as obras listadas e os rankings dos 20 jurados serão anunciados no dia 9 de abril (domingo), a partir das 14h30, nos blog Vitralizado e Balbúrdia. Em seguida, às 15h, os três organizadores do prêmio (Lielson Zeni, Maria Clara Carneiro e Ramon Vitral) participarão de uma live no canal da Ugra Press no YouTube, com mediação do editor Douglas Utescher. No post de hoje, revelamos os nomes dos jurados convidados a participar do Grampo 2023.

O Prêmio Grampo surgiu em 2016 inspirado na saudosa votação de melhores do ano do blog Gibizada, do jornalista Télio Navega, no jornal O Globo. Assim como ele fazia, eu e os editores do Balbúrdia, Lielson Zeni e Maria Clara Carneiro, convidamos várias pessoas envolvidas de diferentes formas na cena brasileira de quadrinhos a produzirem rankings com aqueles que elas consideram os 10 melhores títulos publicados no país no ano anterior. A ideia é que esse júri passe por mudanças pontuais a cada ano.

Em 2023 há cinco novos jurados em relação a 2022, sendo que quatro deles participam pela primeira vez da votação: Daniela Capuzzi (jornalista e fundadora do Páginas Amarelas HQs), Gabriel Avila (jornalista, repórter do Jovem Nerd e membro do podcast Lá do Bunker), Lima Neto (quadrinista, ilustrador pesquisador, professor, crítico, membro do blog/podcast Raio Laser/Lasercast) e Roberta Cirne (quadrinista, arte-educadora e responsável pelo site Sombras do Recife). Já quem retorna ao júri é Dani Marino (pesquisadora de HQs e questões de gênero, colaboradora da Mina de HQ).

Em 2022, o Grampo de Ouro foi para Escuta, Formosa Márcia (Veneta), de Marcello Quintanilha. Em 2021, a vitória foi de Sabrina  (Veneta), de Nick Drnaso, e em 2020, de Minha coisa favorita é monstro (Companhia das Letras), de Emil Ferris, ambas traduções de Érico Assis. Em 2019, a obra premiada foi Ayako (Veneta), de Osamu Tezuka, tradução de Esther Sumi, Marcelo Yamashita Salles. O histórico com todas as listas pode ser lido no tumblr oficial do prêmio

Reforçamos o convite: no dia 9 de abril (domingo), a partir das 14h30, você encontrará no Vitralizado e no Balbúrdia os rankings individuais de cada um dos jurados e a lista completa com todos os títulos votados. Depois, às 15h, os três organizadores do prêmio conversam sobre o resultado do Grampo 2023 no canal da Ugra Press no YouTube. Enquanto isso, apresentamos os 20 jurados de 2023: 

Dandara Palankof [tradutora, editora na Mythos e coeditora da Revista Plaf];
Daniela Cantuária Utescher [livreira, editora, curadora do Ugra Fest, entre outros eventos e sócia da Ugra Press];
Daniela Capuzzi [jornalista e fundadora do Páginas Amarelas HQs]
– Dani Marino – [pesquisadora de HQs e questões de gênero, colaboradora da Mina de HQ];
Débora Santos [Ilustradora e quadrinista cearense];
Douglas Utescher [livreiro, editor, curador do Ugra Fest, entre outros eventos e sócio da Ugra Press];
Gabriel Avila [jornalista, repórter do Jovem Nerd e membro do podcast Lá do Bunker]
Gabriela Borges [jornalista, mestre em antropologia e criadora do selo Mina de HQ];
Liber Paz [professor da UTFPR, quadrinista, youtuber, crítico, pesquisador e membro do Balbúrdia e do Kitinete HQ];
Lielson Zeni [editor, pesquisador, crítico e roteirista, membro do Balbúrdia];
Lima Neto [quadrinista, ilustrador pesquisador, professor, crítico, membro do blog/podcast Raio Laser/Lasercast]
Márcio Paixão Jr. [Editor da MMarte, membro da Raio Laser, pesquisador e quadrinista]
Maria Clara Carneiro [professora da UFSM, tradutora, crítica e membro do Balbúrdia];
Milena Azevedo [roteirista, crítica e curadora de eventos];
Paulo Floro [jornalista e editor das revistas O Grito e Plaf];
PJ Brandão [pesquisador e produtor do HQ Sem Roteiro Podcast];
Ramon Vitral [jornalista, crítico e editor do Vitralizado]
Roberta Cirne [quadrinista, arte-educadora e responsável pelo site Sombras do Recife]
Tami Taketani [fotojornalista, editora de vídeo, musicista e trabalhou na Itiban Comic Shop];
Weaver Lima [artista, curador e produtor cultural].

HQ

– Prêmio Grampo 2023 de Grandes HQs – Dia 9/4, às 14h30, Vitralizado + Balbúrdia (+live no canal da Ugra Press!)

O Prêmio Grampo 2023 de Grandes HQs já tem data, hora e local para acontecer. Os vencedores do prêmio e todos os títulos indicados pelos jurados serão revelados no dia 9 de abril, domingo, às 14h30, em posts compartilhados nos blogs Vitralizado e Balbúrdia e no tumblr do Prêmio. Como já virou tradição: vamos anunciar os quadrinhos que levaram os Grampos de Ouro, Prata e Bronze, assim como os rankings individuais dos 20 jurados de 2023.

Na imagem acima, você confere a identidade visual do Prêmio Grampo 2023, criada pelo designer Jairo Rodrigues.

Logo depois da divulgação do resultado, também no dia 9 de abril, às 15h, os três organizadores do prêmio (Lielson Zeni, Maria Clara Carneiro e Ramon Vitral) participarão de uma live no canal da loja e editora Ugra Press no YouTube, com mediação do editor Douglas Utescher. A pauta da conversa será o resultado do Grampo 2023, um balanço do mercado nacional de quadrinhos em 2022 e as perspectivas para 2023.

O Prêmio Grampo surgiu em 2016 inspirado na saudosa votação de melhores do ano do blog Gibizada, do jornalista Télio Navega, no jornal O Globo. Assim como ele fazia, nós convidamos várias pessoas envolvidas de diferentes formas na cena brasileira de quadrinhos a produzirem rankings com aqueles que elas consideram os 10 melhores títulos publicados no país no ano anterior.

A ideia é que esse júri passe por mudanças pontuais a cada ano. Agendamos para o dia 3 de abril (segunda-feira), às 12h, a revelação dos nomes dos jurados da edição de 2023 do Grampo (com cinco novidades!) em posts simultâneos no Balbúrdia e no Vitralizado.

Então tá feito o convite: dia 3 de abril anunciaremos os jurados e dia 9 de abril serão revelados os vencedores e os rankings individuais do júri. Depois rola a live no canal da Ugra Press com Lielson Zeni, Maria Clara Carneiro e Ramon Vitral, e mediação de Douglas Utescher. Enquanto isso, diz aí: quais são as suas apostas para o Grampo 2023?

Sobre os Prêmios passados, você pode conferir por aqui.