O Liniers de hoje. Ninguém sonha tanto com esse crossover quanto o corretor automático do meu Whatsapp. Toda vez que vou reclamar sobre a porcaria filmada pelo Zack Snyder com alguns amigos, Batman vira Barman e em alguma realidade paralela o filme em cartaz é esse aqui em cima.
Posso me enganar e Batman V Supeman acabar sendo um tremendo filme de super-heróis, mas não tenho paciência nenhuma com essa versão do Zack Snyder para a DC que a Warner está bancando. Eles entenderam tudo errado do que a Marvel fez e deu certo – simplesmente investir na essência dos personagens, modernizar a coisa toda, mas manter o mesmo espírito dos anos 60. Pra mim, uma puta versão do Universo DC pro cinema, com direito a Liga da Justiça e tudo mais, seria a simples adaptação de DC: The New Frontier, do Darwyn Cooke. Tão lá o Super e o Batman que conhecemos e toda aquela galera que só fã de quadrinho sabe quem é, mas todo mundo sabe o nome de cor (Lanterna, Mulher-Maravilha, Flash e etc). Enfim, hoje a DC anunciou que todas as suas edições de dezembro terão capas variantes assinadas pelo Darwyn Cooke. Uma mais linda que a outra e todas em formato widescreen, perfeitas pra qualquer desktop.
Tem mais lá no The Beat.
Já falei por aqui que não curto muito O Homem de Aço do Zack Snyder, mas não vejo problema no Ben Affleck ser o Batman na continuação e acho beeem interessante o Jesse Eisenberg ter sido escolhido pra interpretar o Lex Luthor. O Funny or Die mostrou como teria sido a seleção dele pro papel. “If you were the inventor of Lexcorp, you’d have invented Lexcorp”:
Tá lembrando do Karry Callen né? O cara que fez os Super-travessos e transformou as ilustrações do Jack Kirby em gif? Agora ele postou no blog dele um quadrinho explicando a história por trás da capa de Action Comics #1, com a primeira aparição do Super e lançada lá em 1938. Olha aí:
A Warner colocou na íntegra no Youtube a motion comic de Superman: Red Son, versão animada de um dos quadrinhos mais legais já protagonizados pelo último filho de Krypton. Apesar de não simpatizar muito com esse formato de motion comic (o gibi dublado com alguns efeitos de animação), vale muito pra quem ainda não leu a versão impressa: na realidade da hq, Kal-El cai na União Soviética e não no Kansas. Ao invés de defender o ‘american way of life’ ele acaba lutando pelo socialismo. Aqui no Brasil saiu como Superman – Entre a Foice e o Martelo. O roteiro é do grande Mark Millar. Classuda pra caramba, confere:
Tá no ar o trailer de The Death of ‘Superman Lives’: What Happened?, um documentário sobre o filme não realizado do Super, que seria dirigido pelo Tim Burton e protagonizado pelo Nicolas Cage. Não sei se vocês conhecem a história: o filme seria um reboot do personagem nos cinemas, com uma primeira versão do roteiro feita pelo pelo Kevin Smith. A produção quase foi levada adiante no final dos anos 90, chegaria aos cinemas no verão de 98, pra celebrar os 60 anos do personagem. O Chris Rock era cogitado pra viver o Jimmy Olsen e a Courtney Cox a Lois Lane. Quando a Warner e o Tim Burton abandonaram a produção, já em 1998, o estúdio já tinha gastado 30 milhões de dólares no projeto, sem qualquer cena ter sido filmada. O Flavorwire explicar melhor essa história aqui. O documentarista Jon Schnepp investigou essa maluquice toda, entrevistou um monte de gente e conseguiu bancar o filme graças a uma campanha de financiamento coletivo na internet. Olha aí o trailer: