A cronologia maluca de X-Men: Dias de um Futuro Esquecido

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Você já viu o trailer final de X-Men: Dias de um Futuro Esquecido, né? Tá logo mais abaixo. Impressionante e legal pra caramba, todo mundo concorda, certo? Mas fico incucado com um monte de coisa. Como o Fera do passado tá na forma normal dele? O Xavier voltou a andar nos anos 60? Onde estavam as Sentinelas criadas nos anos 60 nos dois primeiros filmes do Bryan Singer com os mutantes? Talvez essas sejam as questões mais óbvias, que você pode questionar logo de cara. Claro, é só um filme de super-heróis, vale quase tudo e basta um roteirista criativo pra arrumar alguma desculpa boa. Tem outra: como já disse por aqui outras vezes, aposto alto que no final do filme teremos uma nova cronologia pros personagens. Aquilo tudo que vimos nos três primeiros filmes da série? Pode esquecer. Passa a valer o que acontece a partir de Dias de um Futuro Esquecido, assim como o J.J. Abrams fez em seu primeiro Star Trek.

Os produtores desses filmes de super-heróis sacaram uma das possibilidades mais convenientes das histórias em quadrinhos, a cronologia seletiva. Tirando alguns fãs xiitas, o público não lembra de todos os acontecimentos dos filmes prévios. Vale o que eles disserem a partir do próximo lançamento, saca? Nos gibis também funciona assim. Se uma história é muito ruim, tchau pra ela na linha do tempo do herói. Aliás, eu leio quadrinho da mesma forma, tenho uma cronologia pessoal pros meus personagens favoritos. Pra mim, por exemplo, o Homem-Aranha nunca teve filhos e clones e a Gwen Stacy nunca chifrou o Peter com o Duende Verde (sim, você sabe que essa piração foi publicada né?). Isso tudo é só pra dizer que o nerd aqui quer justificar a chatice dele: é foda e tudo mais, mas nada encaixa com nada do filme do Bryan Singer de 2000. Ainda assim, quero muito ver. Junto com Guardiões da Galáxia, é o filme de heróis do ano – sem esquecer o ótimo Capitão América 2. Estreia dia 22 de maio nos cinemas do mundo todo.

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Ramon Vitral

Meu nome é Ramon Vitral, sou jornalista e nasci em Juiz de Fora (MG). Edito o Vitralizado desde 2012 e sou autor do livro Vitralizado - HQs e o Mundo, publicado pela editora MMarte.

Um comentário

  1. O que imaginei é que a história dos primeiros filmes passaria a ser uma espécie de futuro alternativo, o futuro que se passa a ter a partir desse filme…

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