O álbum Damasco ficou em primeiro lugar no Prêmio Adolfo Aizen, nome da categoria Histórias em Quadrinhos do Prêmio Literário Biblioteca Nacional. A obra de Lielson Zeni e Alexandre S. Loucrenço foi publicada em 2023 pela editora Brasa. O segundo lugar ficou com Morte e Vida Severina (Companhia das Letras), de Odyr; e o terceiro lugar com Pigmento (Companhia das Letras), de Aline Zouvi.
O Prêmio Literário Biblioteca Nacional é realizado desde 1995, mas a categoria Histórias em quadrinhos só fez sua estreia agora, na edição de 2024. Os títulos que concorreram à premiação foram lançadas entre 1º de maio de 2023 e 30 de abril de 2024. O nome da categoria (Prêmio Adolfo Aizen) é uma homenagem ao fundador da Editora Brasil-América (EBAL).
Um registro interessante: o editor de Damasco é Lobo, um dos sócios-fundadores da editora Brasa. Ele também editou Castanha do Pará, obra de Gidalti Jr. vencedora da categoria Histórias em Quadrinhos do Prêmio Jabuti em 2017, quando quadrinhos fizeram sua estreia na premiação organizada pela Câmara Brasileira do Livro (CBL). Originalmente publicado de forma independente, em 2016, Castanha do Pará foi relançado recentemente pela própria Brasa.
Compartilho agora as reportagens e entrevistas que publiquei no Vitralizado com os autores das três obras vencedoras do Prêmio Adolfo Aizen em 2024:
*Lielson Zeni e Alexandre S. Lourenço falam sobre Damasco: “Adoro quando a realidade tira um sarro da ficção”;
*Papo com Lielson Zeni e Alexandre S. Lourenço, autores de Damasco: “Gosto de ver os limites da linguagem sendo esticados”;
*Papo com Odyr, autor de A Revolução dos Bichos em quadrinhos: “O mundo está num momento particularmente tenso para a democracia, a igualdade e o livre pensamento”;
*Papo com Aline Zouvi, autora de Pigmento: “Me interesso por narrativas que só fogem um milímetro da realidade”.