Tô postando desde sábado no meu Instagram algumas ilustrações do Adrian Tomine em New York Drawings. O encadernado reúne capas do quadrinistas pra New Yorker, outras ilustrações dele pra revista e alguns desenhos feitos sob encomenda. Ele pode não ter a mesma desenvoltura para brincar com linguagem que o Chris Ware ou a bagagem discursiva da Alison Bechdel, mas é uma das principais referências da umas das levas mais criativas de quadrinistas independentes norte-americanos das últimas décadas. Também muito melancólico, como outros dessa geração, o Tomine publica sem regularidade desde 1991 uma série chamada Optic Nerve. Sem personagens fixos, lembra um pouco algumas sequências de tiras feitas pelo Angeli com pessoas comuns, só que sem o humor ácido do brasileiro.