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Posts com a tag Lojas de quadrinhos

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Mega City Comics: a loja de quadrinhos de Camden Town

O Lielson me falou de mais uma loja de quadrinhos aqui de Londres e passei lá pra conferir. É a Mega City Comics e fica em Camden Town, uma das regiões mais legais da cidade, repleta de marcados. Dá pra comprar roupa, comida, discos, filmes, livros e várias outras coisas por lá. A área também é cheia de estúdios de design e galerias, tudo bastante próximo da estação de metrô Camden Town, na linha Northern. A Mega City fica menos de cinco minutos da estação. Nunca tinha visitado até semana passada, sai do metrô e antes de começar a procurar já vi um banner preso em poste indicando a direção da loja. Ela fica no número 18 da Inverness Street.

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A loja é muito boa. Menor que as três da região central da cidade (Gosh!, Orbital e Forbidden Planet), mas com todos os títulos essenciais a qualquer estabelecimento do tipo. A Mega City é um grande corredor com estantes de lançamentos e clássicos ocupando suas duas paredes. Ao entrar na loja, à esquerda, você vê os quadrinhos mais novos. Assim como na Orbital, eles vão sendo levados para o final do corredor com a chegada de novas publicações a cada semana. Já do outro lado, ficam seções dedicadas a autores (Alan Moore e Neil Gaiman), gêneros e algumas séries mais famosas no momento, como Walking Dead. Tudo bastante didático e legível pra qualquer freguês não muito acostumado a quadrinhos.

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Separando as duas longas prateleiras, no meio da loja ficam alguns outros encadernados mais recentes, edições bastante antigas e produtos como pôsteres, camisas e algumas bugigangas. Camden Town é um tremendo ponto turístico da cidade, então você provavelmente vai passar por lá caso visite Londres. Aí dê um pulo na loja. O clima lá é bastante diferente das outras três sobre as quais escrevi. Tem jeito de comic shop de subúrbio, mas tão convidativa quanto as mais famosas e centrais.

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Gosh! Comics: a melhor loja de quadrinhos de Londres

Antes de tudo, a Gosh! Comics é a melhor loja de quadrinhos de Londres segundo o meu padrão de qualidade. Ainda assim, gosto da Forbidden Planet e acho a Orbital imperdível – fiquei na maior dúvida se ela não seria a minha preferida -, mas no final das contas a Gosh! é a que mais gosto. Começo pelo lugar em que ela está localizada. Fica no número 1 da Berwick Street, uma das ruas mais legais de Londres. É possível chegar nela pela Oxford Street, a estação mais próxima é a Tottenham Court Road. Outras opções de metrô são as estações Piccadilly Circus ou a Oxford Circus, ambas ficam a menos de 10 minutos da Berwick. Nos anos 90, a rua Berwick era um dos principais centros de venda de discos da cidade, ela era bastante frequentada por músicos e serviu de cenário pra capa de (What’s the Story) Morning Glory?, do Oasis. Ainda há algumas lojas de discos e cds por lá, mas hoje também têm galerias, lojas revistas de várias partes do mundo, alguns restaurantes e bares e uma feira com várias barracas que só fecham aos domingos. O site da feira está aqui e vale conferir antes de passar lá: o número de barracas varia de acordo com os dias da semana.

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Das três lojas de quadrinhos aqui de Londres, talvez a Gosh! seja a menor, com dois andares e ambos não muito grandes. No nível da rua, na entrada da loja, ficam os mais recentes lançamentos e alguns clássicos, mas quase nada de super-heróis. Os gibis de editoras americanas (Marvel, DC e Image) por ali estão nas prateleiras de autores. Há uma dedicada apenas a clássicos de Alan Moore e Neil Gaiman, outra com Grant Morrison e Mark Millar e mais algumas. As outras obras mais famosas e populares nesse espaço são principalmente quadrinhos policiais (muita coisa do Ed Brubaker) e ficções científicas (como Saga). O resto desse primeiro andar é repleto de obras de editoras menores ou publicações independentes. Há uma mesa imensa com lançamentos e algumas obras-primas recentes, como Jimmy Corrigan e Building Stories do Chris Ware. Pra quem não é de ler muito quadrinho, essa mesa pode ser uma tremenda amostra do que tem de melhor no meio hoje. Também há uma prateleira apenas com publicações da Nobrow e outra com produções de artistas mais alternativos. Vale prestar atenção nos muitos gibis autografados, todos pelo preço da capa e misturados com outras edições normais. Vi um Robert Crumb com a assinatura dele por 22£.

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O canto da foto aqui de cima mostra uma outra mesa, menor, e uma prateleira dedicada apenas a obras independentes. Publicações de diversos formatos, com experimentações de cores, traços e enredos. São edições de tiragem bem limitada na maioria das vezes, então é bem grande a rotatividade dos trabalhos expostos por ali. Em frente a esse espaço fica uma outra prateleira, com livros técnicos sobre linguagem e história dos quadrinhos britânicos e mundias, e também impressões sobre grafitti, design e cinema. Mais no canto fica uma estante com trabalhos infantis e talvez esse seja o único ponto fraco da loja. Como na Forbidden Planet e na Orbital, na minha última visita havia bastante coisa de A Hora da Aventura. Mas…cara, é uma loja de quadrinhos, provável que qualquer criança se divirta por lá de qualquer forma.

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No subsolo ficam os quadrinhos de super-heróis, outros gibis de grandes editoras americanas e alguns mangás. É bastante organizado e bem fácil de entender a distribuição das revistas e encadernados. De qualquer forma, essa parte da loja não é a mais interessante, mais voltado pra obras que você pode encontrar facilmente em qualquer outra comic shop. Na escada até lá ficam expostas artes originais a venda. Também dá pra comprar um pôster da Liga Extraordinária assinado por Alan Moore e Kevin O’Neill (80£). Falando nos dois, no próximo sábado eles vão estar na Gosh! pra uma sessão de autógrafos do novo livro da Liga Extraordinária, Nemo: Roses of Berlin. Isso é outra coisa bem legal da loja, vale ficar de olho na agenda do site deles pra ficar sabendo dos eventos agendados, costumam ser vários e são bastante concorridos. Vai que você está de bobeira em Londres e tá rolando algo legal? Qualquer dúvida, vale trocar uma ideia com os funcionários também. São bastante simpáticos e atenciosos.

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Galeria e loja Nobrow

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Além das três grandes comicshops de Londres (Forbidden Planet, Orbital Comics e Gosh! Comics), há algumas galerias e lojas de quadrinhos menores espalhadas pela cidade. Aliás, algumas delas mais interessantes que as três mais famosas. Uma que considero imperdível é a galeria da Nobrow. Pra quem não sabe, a Nobrow é uma editora inglesa criada em 2008 com alguns formatos e conteúdos bem pouco usuais. Segundo o site deles, o número de impressões costuma ficar entre 1500 e 6000 exemplares para cada título. Além de produções inglesas, eles republicam edições estrangeiras e recentemente abriram a Nobrow France, para lançar algumas de suas produções em francês. Eles também possuem um selo chamado Nobrow Small Press, dedicado a obras com impressões limitadas a 100 exemplares, geralmente todas numeradas e autografadas.

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A loja e galeria da Nobrow fica em uma das regiões mais legais de Londres, no número 62 da Great Eastern Street, próximo ao metrô Old Street Stration. Ali por perto é cheio de feiras e lojas de roupas e discos usados. O espaço da loja é bem pequeno, mas suficiente para reunir todo o catálogo da editora e vários títulos alternativos de outras marcas. Lá não é o lugar em que você vai encontrar a mais nova revista do Homem-Aranha ou do Batman. A foto aí de cima é a da estante presente logo na entrada da loja, dedicada a livros infantis, mas que qualquer adulto pode pirar pelo visual e conteúdo.

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Há mais três estantes por lá. Duas delas com os quadrinhos e livros de outras editoras, uma seleção que facilita muito a vida de alguém que quer começar a ler quadrinhos fora do nicho de super-heróis. Há muitas publicações independentes e autorais, coisa bem fina. Lembram as várias edições brasileiras que estão sendo lançadas nos últimos anos, principalmente em eventos como a Feira Plana em São Paulo. Queria muito ter visto alguma coisa assinada por um brasileiro, mas não duvido que demora pra acontecer. [Post atualizado! O Lielson me deu uma dica bem legal. A Nobrow já publicou o trabalho de um brasileiro: Temporama, do Clayton.]

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A última estante é para as publicações da Nobrow. Não tivesse a marca da editora impressa, é bem difícil dizer que foram lançados por uma mesma empresa. Talvez o padrão seja apenas a qualidade dos produtos. Dá pra ver na foto aqui de cima como os formatos deles variam pra caramba. Não sei se é uma coleção, mas eles possuem alguns títulos que são pôsteres gigantescos compondo um único painel, no estilo do The Great War do Joe Sacco. Pra mim o mais incrível é Bicycle, do artista Ugo Gattoni, que mostra uma imensa corrida de bicicleta pelas ruas de Londres. Se tiver de escolher uma compra só, nem pensa duas vezes, é essa.

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Ah! Nos últimos dois anos, sempre em junho, a Nowbrow organizou o Elcaf: Festival de Quadrinhos e Arte do Leste de Londres. Estive no primeiro, em 2012, em um galpão bem apertado próximo à loja. A terceira edição está marcada pro dia 14 de junho e o convidado especial do evento vai ser ninguém menos que o grande Chris Ware. A página do evento já tá decorada com o estilo do pai do Jimmy Corrigan. Agora é esperar o pôster, que não deve ser naaaaada bonito né? Saca o vídeo de divulgação do festival do ano passado:

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Orbital Comics: a loja de quadrinhos do centro de Londres

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No universo das lojas de quadrinhos de Londres, pra mim a Orbital Comics é o extremo oposto da Forbidden Planet. A comicshop fica ao lado da estação Leicester Square do metrô, no número 8 da rua Great Newport. Não espere nada óbvio e didático, dedicado para leigos, como na rede Forbidden Planet. A Orbital é voltada para leitores de quadrinhos e não é o lugar onde você vai encontrar brinquedos/estátuas/chaveiros/camisas e outras tranqueiras tão comuns em outras lojas do tipo. Até tem, mas o foco é nos gibis. Logo na entrada da Orbital há essa imenso conjunto de seis prateleiras dedicadas aos lançamentos mais recentes. As revistas ficam divididas entre as edições recém-lançadas e as mais antigas, até pouco um mais de um mês do lançamento. Em frente a essas prateleiras ficam o caixa da loja e ao lado uma parede com os encadernados mais novos.

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Com o tempo, as revistas que não são vendidas vão paras as caixas da próxima foto. Elas ocupam o espaço maior da loja, só com revistas mais antigas. É um corredor bem grande com edições de vários anos. Esse espaço é dedicado quase integralmente aos quadrinhos de grandes editoras dos Estados Unidos e da Inglaterra. Talvez seja sensacional para colecionadores em busca de alguma edição avulsa perdida. Quando visito a loja nunca passo muito tempo ali. Meu lugar preferido é uma sala anexa a esse corredor, dedicado aos quadrinhos independentes, que também tem revistas infantis. No momento está abarrotado de obras dedicados a Hora da Aventura.

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A próxima imagem mostra essa sala com os gibis independentes e/ou alternativos. Dá pra encontrar muita coisa antiga e lançamentos por lá, coletâneas e edições individuais. A oferta do gênero é bem melhor que na Forbidden Planet, por exemplo. Na minha última visita vi umas edições em inglês de O Beijo Adolescente, do Rafael Coutinho. Tá cheio de Adrian Tomine, Chris Ware, Craig Thompson, Jeffrey Brown e mais um monte de gente nova que dá pra descobrir por lá. No canto da sala fica a parte mais interessante, um estante só com quadrinhos independentes, algumas com tiragens bastante limitadas e numero de impressão presente nas edições.

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O último pedaço da Orbital nem sempre está aberto. É uma pequena galeria reservada para exposições. No momento está exibindo uma série de artes originais da quadrinista Liz Prince, com todas a venda. Em suma: vale muito a visita. Tem muito mais cara de loja de quadrinho do que a Forbidden Planet. Mas caso você não seja nenhum expert, pense duas vezes. Por mais simpáticos que os funcionários sejam, não é muito comum ver algum deles conversando com os clientes e oferecendo alguma ajuda.

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Lambiek: a loja de quadrinhos mais antiga da Europa

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No final do ano passado estive durante um dia com duas amigas em Amsterdã. Para aproveitarmos o dia juntos, cada um escolheu um programa. Queria muito ter visitado o Museu Van Gogh, mas pra conseguir conhecer o lugar com calma ia precisar de um tempo que não podia gastar aquele dia. Optei por visitar a Lambiek, uma das lojas de quadrinhos mais famosas do mundo e a mais antiga da Europa, segundo seus donos, fundada em 1968. Dá uma boa caminhada, mas saindo a pé da estação de trem de Amsterdã, dá pra chegar na loja em cerca de meia hora, no número 132 da Kerkstraat. Aliás, o endereço atual não é o original da Lambiek, todos os outros três ficam na mesma rua, nos números 78, 104 (a primeira sede) e 119.

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Semana passada eu falei da Forbidden Planet e a Lambiek é o extremo oposto da rede britânica. A loja é focada em quadrinhos europeus e gibis independentes de várias partes do mundo. Lá também tem algumas opções de encadernados americanos, logo na entrada da loja, mas tudo ocupando pouco menos de dez prateleiras pequenas. No site da Lambiek dá pra ler a história da loja, que foi criada por uma das maiores autoridades holandesas de quadrinhos, Kees Kousemaker. Ele morreu em 2010 e, também no site, dá pra ver algumas fotos dele com quadrinistas como Will Eisner, tiras com ele e imagens de algumas exposições que a loja já hospedou.

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O espaço da Lambiek é bem grande. São dois ambientes: um para os quadrinhos e outro para exposições, pôsteres e algumas poucas estátuas. A princípio, as revistas e álbuns estariam distribuídas em ordem alfabética, mas não funciona bem assim, é um quase caos que exige um certo esforço dos clientes. Mas nada muito difícil pra quem saca de quadrinho e tendo alguma dúvida é só falar com os atendentes. Quando estive lá conversei com um dos funcionários mais antigos da loja, Klass Knol. Ele trabalha lá desde os anos 80 e hoje administra a loja junto com o filho de Kees Kousemaker. A loja também tem algumas prateleiras e mesas reservadas a alguns autores e lançamentos. Perguntei onde estavam os trabalhos do Chris Ware pra ver se tinha alguma coisa antiga, que eu nunca tinha lido. Depois de me mostrar todo o material deles, ele me sugeriu levar uma arte original do Ware, uma página de uma edição antiga da Acme Novelty Library, por 500 euros.

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Em 1996, quando o Chris Ware ainda não era tão famoso, os donos da Lambiek encomendaram pra ele um cartão da loja e o resultado foi o gibizinho das fotos logo abaixo. Tem apenas 10 páginas e alguns poucos centímetros, com uma história protagonizada pelo Superman do Ware. Na página da loja conta que um exemplar foi vendido recentemente por 50 dólares na Ebay, mas se você quiser um próprio é só fazer uma encomenda no site deles que o cartão vem de brinde. Não duvido nada de gente comprando qualquer coisa só pra ter uma cópia. Mas vale muito a visita ao vivo, principalmente às 6as, quando alguns quadrinistas locais costumam estar por lá para conversar e autografar algumas revistas.

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O McDonald’s das lojas de quadrinhos

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Já estive nas Forbidden Planet de Londres, Dublin, Belfast, Nova York e uma em Roma que tem o mesmo nome mas não sei se faz parte da franquia criada na Inglaterra em 1978. O nome da loja é uma homenagem à ficção científica de 1956 com o Leslie Nielsen em um dos papeis principais. Mesmo hoje existindo como empresas separadas (Forbidden Planet e Forbidden Planet International) os lugares em que estive são quase iguais: um espaço destinado a brinquedos, estátuas, pôsteres, chaveiros e várias outras tranqueiras e outro reservado aos quadrinhos. Claro que rola uma mistura, você vê alguns gibis espalhados pela loja e todo o resto presente na área dos quadrinhos, mas fica bem clara a divisão entre os produtos destinados ao leitores de HQs e aqueles voltados aos consumidores de memorabilia relacionadas a série, filmes, games, desenhos e quadrinhos. Geralmente, as revistas acabam ficando num espaço secundário. Aqui em Londres elas ficam no subsolo, em Dublin no anexo da loja e em Belfast no segundo andar. Em Nova York e na loja de Roma fica tudo mais misturado.

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Passei hoje a tarde na loja principal aqui de Londres, no número 179 da Shaftesbury Avenue. É a Forbidden Planet Megastore e reúne o que a marca tem de melhor e pior. Ainda gasto um tempão olhando os brinquedos, mas bem menos do que reservo aos quadrinhos. A loja estava lotada de produtos do desenho Hora de Aventura, com bastante coisa de Doctor Who e, como é regra nessas comicshops maiores, repleta de peças relacionadas a Guerra nas Estrelas, Senhor dos Anéis e Harry Potter.

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Pra mim a brincadeira fica séria é no subsolo. A loja cresceu e agora tem uma seção destinada só a livros, ocupa mais ou menos um terço do andar. Você desce as escadas e vê uma prateleira separada com os livros recém-lançados ou em promoção, os novos quadrinhos e coletâneas de séries e um espaço guardado para títulos sobre o Alan Moore e as obras mais famosas dele. As novidades de gibis estão em ordem de mais vendidos da semana. Depois o espaço dividido em blockbusters, séries antigas, outros lançamentos, mangás, encadernados e revistas sobre cultura pop. É uma loja bem fácil de entender, cada seção possui uma placa explicando seu conteúdo. Ok, talvez seja mais fácil perceber os padrões para aqueles já iniciados em cada gênero/editora/personagem/história ali presente, mas acho que é a loja mais apropriada para leigos com algum princípio de interesse por esse universo.

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A Forbidden Planet aqui de Londres tem um tremendo valor histórico por ter sido a primeira de uma rede que determinou muito da estética atual das principais comicshops do planeta. Mas não é a minha preferida. É meio óbvia na divisão das revistas, a prioridade são os blockbusters e o material independente é mais limitado – não encontrei o Optic Nerve #13 do Adrian Tomine. Tava tudo de grande e novo por lá. De destaque estavam as novas edições de Miracleman, algumas séries novas da Image e muita coisa de Marvel e DC. A loja tem essa vibe meio asséptica além da conta, com tudo cheirando a plástico e sem muitas surpresas em qualquer uma das franquias. É um estilo meio McDonald’s, sem personalidade, sabe? Se tivesse de apostar, é o o tipo do lugar que os protagonistas de Big Bang Theory iam curtir bastante – e sei lá se isso é vantagem hehe