Confira as prévias de Shirô, de Danilo Beyruth, e Imaginário Coletivo, de Wesley Rodrigues, as primeiras HQs nacionais da DarkSide Books

A editora DarkSide Books anunciou os títulos e os autores de suas primeiras HQs nacionais, uma assinada pelo quadrinista Danilo Beyruth e outra pelo animador e quadrinista Wesley Rodrigues. Com lançamento marcado para o dia 27 de julho, às 19h30, na Casa França Brasil, no Rio de Janeiro, Imaginário Coletivo é o primeiro quadrinho autoral de Rodrigues. Grande homenageado na atual edição do festival Anima Mundi, ele possui em seu currículo prêmios conquistados nos festivais de Gramado, Animage (PE), FICA/GO e no próprio Anima Mundi. Em 2012 ele ilustrou a HQ Luiz Gonzaga: Asa Branca – O Menino Cantador, roteirizada pelo escritor e historiador Maurício Barros de Castro.

Segundo os editores da DarkSide Books, as 492 páginas do primeiro quadrinho solo de Rodrigues são uma fábula sobre liberdade e força de vontade. “O leitor acompanha as aventuras de uma vaca que queria ser pássaro. Ou seria um pássaro que nasceu vaca? Durante essa viagem fantástica, é impossível não se perguntar: será que sou tudo aquilo que eu poderia ser?”, diz a sinopse da HQ.

Já o álbum de Danielo Beyruth é um trhiller ambientado no bairro paulistano da Liberdade, envolvendo samurais modernos, a máfia japonesa e o empenho de uma estudante para enfrentar fantasmas de seu passado para sobreviver à Yakuza. O livro tem lançamento previsto para a Bienal de Quadrinhos de Curitiba, em setembro. O álbum marca o retorno do autor às HQs autorais após um período trabalhando para o mercado norte-americano de HQs, assinando a arte de publicações da editora Marvel Comics.

Em sua primeira experiência com autores brasileiros, a DarkSide faz duas investidas interessantes e coerentes com a diversidade de cena nacional de HQs. Beyruth é um autor consagrado e maduro, com três álbuns publicados pelo selo Graphic MSP e domínio narrativo da linguagem dos quadrinhos. Enquanto isso, Wesley Rodrigues fez sua carreira em outro campo de atuação e pode trazer frescor e perspectivas novas sempre bem-vindas para um meio já caracterizado por sua agitação criativa. Aguardo os dois títulos com ansiedade. A seguir, páginas e capas de Imaginário Coletivo e Shirô:


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