Escrevi um monte sobre Monica, trabalho mais recente do Daniel Clowes, no fim de 2023. Daí acho importante o registro: o álbum venceu o Fauve d’Or, prêmio máximo do Festival de Angoulême. Prêmios costumam ser inevitavelmente injustos e não li os demais trabalhos que concorreram com Monica, mas fico feliz pelo reconhecimento a Clowes.
Como já escrevi por aqui, Clowes foi um dos expoentes do novo quadrinho americano do fim dos anos 1980 e início dos anos 1990. Com colegas como Charles Burns e Chris Ware, ele potencializou as experimentações autorais de precursores como Robert Crumb e Art Spiegelman. Monica é um dos melhores trabalhos de Clowes e possivelmente meu quadrinho preferido de 2023.
Aliás, falando em prêmio, eu e meus amigos do Balbúrdia traremos novidades sobre o Grampo 2024 em um futuro próximo. Já tenho 11 títulos fechados para a minha lista de 10 melhores. Monica tá lá em cima, óbvio. Deixo aqui, mais uma vez, a minha reportagem sobre o álbum de Clowes para a Folha de S.Paulo e a íntegra da minha entrevista com o autor.