O álbum Mukanda Tiodora é o vencedor do Prêmio Grampo 2023 de Grandes HQs. A obra do quadrinista Marcelo D’Salete publicada pela editora Veneta consta em nove das 20 listas dos jurados convidados do Grampo, tendo acumulado 69 pontos na contagem dos votos. A segunda colocação ficou com Bom Dia, Socorro (Conrad), de Paulo Moreira (67 pontos e 10 listas). A terceira posição é de Meu Diário de Nova York (Veneta), de Julie Doucet (45 pontos e sete listas).
O top 10 do Grampo 2023 fecha com Andei por entre as frestas e te trouxe flores, pedras e algumas miudezas (Mino), por Paulo Crumbim; Barrela (Brasa Editora), por João Pinheiro; Não nasci sabendo (Selo Harvi), por Aline Zouvi; Zona de Crise (Veneta), por Simon Hanselmann (tradução de Diego Gerlach); Monstros (Todavia), por Barry Windsor-Smith (tradução de Érico Assis); O Rumor da Geada (Figura), por Jorge Zentner e Lorenzo Mattotti (tradução de Ernani Ssó); Hay vol. 2 (Autopublicação), por Grazi Fonseca; e Harvi – histórias pessoais (Selo Harvi), Aline Zouvi e Marcos KZ (editores).
Com oito títulos mencionados entre as 109 obras listadas nos rankings dos jurados, incluindo Mukanda Tiodora (1º) e Meu Diário de Nova York (3º), a Veneta acumulou 170 pontos no rankings de editoras. O segundo lugar ficou com a Conrad, com sete títulos (entre eles a segunda colocação de Bom Dia, Socorro) e 127 pontos. A editora DarkSide Books fez 79 pontos com nove títulos. A Mino fez 61 pontos com três obras. O quinto lugar no ranking de editora ficou com o Selo Harvi, com 53 pontos e dois títulos mencionados. Juntas, as 12 autopublicações listadas pelos jurados acumularam 80 pontos.
Os rankings individuais de cada um dos jurados estão disponíveis aqui. Os 20 quadrinhos mais bem colocados na soma dos rankings e as demais obras listadas constam a seguir.
1) Mukanda Tiodora (Veneta), por Marcelo D’Salete [69 pontos, nove listas];
por Maria Clara Carneiro
Estou há alguns dias estou com o começo de um livro do Chico Buarque na cabeça, A bordo do Rui Barbosa. É assim:
O marinheiro João
Chamou seu colega Cartola e pediu
Escreve pra mim uma linha
Que é pra Conceição
A história continua com todos os marinheiros revelarem-se “anarfa”, e só o capitão sabia ler. Conceição, também, ao receber a carta de João, tem que pedir ajuda a amigas. Ela está “sem óculos”. Apenas a patroa de uma delas “enxergava muito bem, mesmo sem óculos”.
No livro de Chico, escrito nos anos 1960, fica clara a divisão de classes que determina quem consegue ler e quem não pode (o título contém ironia, do barco levar o nome da figura exemplar de esnobismo retórico no Brasil). Em Mukanda Tiodora, livro de Marcelo d’Salete, essa divisão de classes também é recortada por cor e gênero: Tiodora é mulher negra que não tem acesso à escrita. Também se aponta uma causa para isso: ela é escravizada.
D’Salete desmente, porém, o velho mito de que todos os negros brasileiros no período eram escravizados ou sem acesso a leituras. Tanto o amigo de Tiodora, Claro, para quem ela dita cartas, quanto os intelectuais negros que se reúnem ao longo das páginas (Luiz Gama, José Ferreira de Menezes), sabem ler. Assim, além de nos trazer essa história da carta (mukanda) real de Tiodora, ele nos traz esse cenário pouco conhecido ou propositalmente invisibilizado das lutas citadinas desses sujeitos – assim como, em Angola Janga, ele nos apresentava as lutas travadas nos interiores do Brasil.
Também como em Angola Janga, esse livro traz vastas cronologia, bibliografia e documentação – dessa vez, com fotos e fac-símile das cartas de Tiodora. E, apesar de não se pretender historiador, a ficção de D’Salete é repleta desses efeitos de real (nessa leva neorrealista de que o Ramon fala logo abaixo) que, além de um recurso importante para brincar com as fronteiras entre os fatos e o que D’Salete imagina a partir deles, nos fazem repensar a História como conhecemos.
Mukanda Tiodora também apresenta um estilo novo de seu autor. Algo mais próximo da gravura, aprofundando as experiências de Marcelo com visualidades esquecidas. Se, nos trabalhos anteriores, havia uma incidência bastante forte de elementos visuais dos povos que aqui foram escravizados, a gravura remete à imprensa do século XIX, e formas rústicas de difusão de saberes, em um país em que o próprio ato de fazer circular pensamento por escrito era proibido.
Votaram: Daniela Cantuária Utescher (3º), Daniela Capuzzi (9º), Douglas Utescher (10º), Gabriel Avila (1º), Lielson Zeni (1º), Maria Clara Carneiro (1º), Paulo Floro (3º), Ramon Vitral (1º) e Tami Taketani (1º).
2) Bom dia, Socorro (Conrad), por Paulo Moreira em 10 listas [67 pontos, 10 listas];
por Ramon Vitral
Paulo Moreira e seu Bom Dia, Socorro são o elo entre a mais tradicional escola dos quadrinhos brasileiros e o movimento mais celebrado das HQs nacionais contemporâneas. O autor paraibano é um dos mais prolíficos representantes da longeva cena brasileira de humor gráfico e seu trabalho publicado pela editora Conrad é um exemplar desviante do que pode ser chamado de neorrealismo brasileiro em quadrinhos.
As tiras e os quadrinhos curtos de Moreira são caracterizados pelo absurdo, pelo nonsense laerteano que ecoa trabalhos de lendas como Millôr Fernandes, Jaguar e Henfil. Seu desenhos e suas cores são incríveis e sua narrativa brilhante, mas seu mérito maior está na capacidade de exposição dos disparates da vida cotidiana. Com humor. E um repertório imenso de cultura pop. Além de uma oralidade digna dos melhores momentos de Marcello Quintanilha.
Quintanilha é, aliás, o grande representante de uma leva recente de obras e autores brasileiros com paralelos com o cinema neorrealista italiano, um diálogo que foi apontado em 2017 pelo crítico espanhol Álvaro González. O paulista Marcelo D’Salete, o também paraibano Shiko e o paraense Gidalti Jr. seguem na mesma toada neorrealista, às vezes com cores e a presença de elementos fantásticos. É por aí que Paulo Moreira se envereda, mas com humor. Há um peso imenso do contexto socioeconômico de classe média e da ambientação suburbana em Bom Dia, Socorro. A batalha épica de troca de mensagens entre suas protagonistas, Socorro e Beta, é um dos retratos quadrinísticos mais célebres do que é o Brasil contemporâneo.
Sem querer pedir muito, mas já pedindo, gostaria que Moreira investisse em outras obras mais longas como Bom Dia, Socorro. Sem diminuir o ritmo com seus trabalhos com tiras e quadrinhos curtos, é óbvio. Ele é uma amostra do melhor que as HQs nacionais têm a oferecer.
Votaram: Daniela Cantuária Utescher (2º), Dani Marino (6º), Liber Paz (6º), Lielson Zeni (3º), Lima Neto (7º), Maria Clara Carneiro (2º), PJ Brandão (8º), Ramon Vitral (2º), Roberta Cirne (2º) e Tami Taketani (5º).
3) Meu diário de Nova York (Veneta), por Julie Doucet (tradução de Cris Siqueira) [45 pontos, sete listas];
por Lielson Zeni
A primeira coisa que me chama a atenção no quadrinho da Julie Doucet é o preenchimento das páginas. Está lotado de elementos. Você olha pra aquilo e entende na hora que um quadrinho como Meu diário de Nova York (Veneta, 2022, tradução de Cris Siqueira) não é só sobre a vida da autora na trama, mas também é sobre ela na sua representação gráfica. Não estou falando aqui de estilo, grafiação, assinatura ou marcas gráficas típicas e recorrentes da Doucet, mas no investimento humano em cada página.
Cada objeto daqueles que compõe o fundo, cada área coberta de nanquim pra fazer uma massa preta de sombra ou volume, é investimento de tempo e energia da artista. Ela pôs horas, dias, semanas, da vida dela na produção dessas páginas em um volume brutal. Existe até um termo em latim pra esses suportes ultracobertos de marcas: horror vacui (que pode ser traduzido de “mal-estar com o vazio”).
É uma compulsão pelo traço que transborda pela página toda. E a ferramenta gráfica está totalmente em sintonia com a trama — a representação ficcionalizada da própria vida de Doucet —, que disposta nesse nível de detalhes não deixa opções pra autora além de se entregar, de empurrar a sua verdade pra gente e sumir com a sua própria autopiedade.
As situações não engradecem a autora como personagem, mas a desenham como pessoa; as tramas não distribuem elementos pra usar de novo mais a frente, muitas vezes as pistas de ação não servem pra nada — só pra lembrar a gente que a vida é meio assim, bem diferente de um manual de roteiro de cinema.
Doucet enche as páginas com seus desenhos obsessivos e até não sobrar lugar pra mais nada; isso sem tirar qualquer espaço da gente enquanto a lê. Não parece fazer sentido, mas é isso mesmo.
Votaram: Dani Marino (4º), Douglas Utescher (2º), Lielson Zeni (5º), Márcio Paixão Jr. (8º), Maria Clara Carneiro (3º), Ramon Vitral (3º) e Tami Taketani (7º).
4) Andei por entre as frestas e te trouxe flores, pedras e algumas miudezas (Mino), por Paulo Crumbim [44 pontos, seis listas];
Votaram: Débora Santos (1º), Gabriel Ávila (5º), Lima Neto (6º), Milena Azevedo (5º), Paulo Floro (4º) e PJ Brandão (1º).
5) Barrela (Brasa Editora), por João Pinheiro [34 pontos, seis listas];
Votaram: Daniela Capuzzi (6º), Lielson Zeni (6º), Lima Neto (2º), Márcio Paixão Jr. (5º), Maria Clara Carneiro (6º) e Roberta Cirne (7º).
6) Não nasci sabendo (Selo Harvi), por Aline Zouvi [32 pontos, cinco listas];
Votaram: Dandara Palankof (2º), Gabriela Borges (3º), Lielson Zeni (4º), Maria Clara Carneiro (5º) e Ramon Vitral (9º).
7) Zona de crise (Veneta), por Simon Hanselmann (tradução de Diego Gerlach) [32 pontos, quatro listas];
Votaram: Douglas Utescher (1º), Gabriel Ávila (3º), Ramon Vitral (8º), Tami Taketani (10º) e Weaver Lima (1º).
8) Monstros (Todavia), por Barry Windsor-Smith (tradução de Érico Assis) [24 pontos, três listas];
Votaram: Márcio Paixão Jr. (1º), Milena Azevedo (7º) e Paulo Floro (1º).
9) O rumor da geada (Figura), por Jorge Zentner e Lorenzo Mattotti (tradução de Ernani Ssó) [22 pontos, três listas];
Votaram: Daniela Capuzzi (1º), Douglas Utescher (7º) e Liber Paz (3º).
10) Hay vol. 2 (autopublicação), por Grazi Fonseca [21 pontos, três listas];
Votaram: Lielson Zeni (2º), Maria Clara Carneiro (4º) e Ramon Vitral (6º).
10) Harvi – histórias pessoais (Selo Harvi), por Aline Zouvi e Marcos KZ (editores) [21 pontos, três listas];
Votaram: Daniela Cantuária Utescher (1º), Lima Neto (8º) e Tami Taketani (3º).
12) Nos olhos de quem vê (Harper Collins), por Helô D’Ângelo [20 pontos, duas listas];
Votaram: Dani Marino (1º) e Gabriela Borges (1º).
13) Alho-poró (Conrad), por Bianca Pinheiro [17 pontos, três listas];
Votaram: Dani Marino (2º), Débora Santos (4º) e PJ Brandão (10º).
14) Os fantasmas de Pinochet (Conrad), por Francisco Ortega e Félix Vega (tradução de Delfin) [17 pontos, duas listas];
Votaram: Débora Santos (3º) e PJ Brandão (2º).
14) Crime & poesia (Darkside), por Landis Blair e David Carlson (tradução de Bruno Dorigatti e Paulo Ravieri) [17 pontos, duas listas];
Votaram: Liber Paz (2º) e Lima Neto (3º).
16) Todas as bicicletas que eu tive (Lote 42), por Powerpaola (tradução de Nicolás Llano Linares) [16 pontos, quatro listas];
Votaram: Douglas Utescher (9º), Paulo Floro (7º), Ramon Vitral (4º) e Weaver Lima (8º).
17) Ragu 9 (CEPE), por Christiano Mascaro, Diogo Guedes, João Lin, João Pinheiro e Mitie Taketani (editores) [16 pontos, três listas];
Votaram: Daniela Cantuária Utescher (5º), Márcio Paixão Jr. (10º) e Tami Taketani (2º).
17) T.A.T.T.O.O. à flor da pele (Darkside), por André Diniz [16 pontos, três listas];
Votaram: Débora Santos (7º), Douglas Utescher (5º) e PJ Brandão (5º).
17) Balada para Sophie (Pipoca e Nanquim), por Filipe Melo e Juan Cavia [16 pontos, três listas];
Votaram: Dani Marino (8º), Milena Azevedo (6º) e PJ Brandão (3º).
17) Dias (autopublicação), por Luiza Nasser [16 pontos, três listas];
Votaram: Dandara Palankof (1º), Daniela Capuzzi (8º) e Lielson Zeni (8º).
Outras HQs listadas pelos jurados do Prêmio Grampo 2023: 1903 (Darkside), por Pierre Christin e Sébastien Verdier (tradução de Aline Zouvi); Afeto (Outside.co), por Natália Sierpinski e Vivi Melancia; Afirma Pereira (Nemo), por Pierre-Henry Gomont (tradução de José Hartvig de Freitas); Alack Sinner – A era da inocência (Pipoca e Nanquim), por Carlos Sampayo e José Muñoz (tradução de Jana Bianchi); Alimenta estes olhos (Veneta), por Marcello Quintanilha; Almoço (Arquipélago), por Pablito Aguiar; Amantikir (Trem Fantasma), por Lillo Parra e Jefferson Costa; Amarras (Autopublicação), por Barbara Teisseire, Cecília Marins e Giulia Tartarotti; Andrômeda ou O longo caminho para casa (Faria e Silva Editora – HQueria), por Zé Burnay; Anjinho: Além (Panini), por Max Andrade; Antes que o universo nos destrua (Ugra Press), por Gabriel Dantas; Ao redor do sol (Minski), por Talessak; Árduo Amanhã (Tordesilhas), por Eleanor Davis (tradução de Érico Assis); Astrum Argentum de Aleister Crowley (Draco), por Rogério Faria, Alexey Dodsworth, Caio Domingues et al.; Aya de Yopougon vol. 3 (L&PM), por Marguerite Abouet e Clément Oubrerie (tradução de Julia da Rosa Simões); Batata-quente (MMarte), por Diego Gerlach; A Bomba (Pipoca e Nanquim), por Denis Rodier, Didier Alcante e Laurent-Frédéric Bollée (tradução de Rafael Meire); Book Tour (Moby Dick), por Andi Watson (tradução de Márcio dos Santos Rodrigues); Cabelo-Nuvem (Autopublicação), por Janaína Esmeraldo; Cartilagem (Darkside), por Eloar Guazzelli, Marko Martinz, Renato Turnes e Vander Colombo; Celestia (Pipoca e Nanquim), por Manuelle Fior (tradução de Michele A. Vartuli); Chapa quente (Monstra), por André Kitagawa; Como abraçar um fantasma (Arte e Letra), por Lark; Crepúsculo do morcego (Monstra), por Josh Simmons e Patrick Keck (tradução de Guilherme Lorandi); Crono xiririca (Pé de Cabra), por Rodrigo Okuyama e Victor Bello; Dias de areia (Nemo), por Aimée de Jongh (tradução de Fernando Scheibe e Bruno Ferreira Castro); Ed Gein (Darkside), por Harold Schechter e Eric Powell (tradução de Carlos Rutz); Edf.Conhárius (Autopublicação), por Fernando Athayde; Em busca do Tintin perdido (Noir), por Ricardo Leite; Os estranhos hóspedes do Hotel Nicanor (MMarte), por Ota e Flávio Colin; Fade Out (Mino), por Ed Brubaker e Sean Phillips (tradução de Dandara Palankof); O fim da noite (Darkside), por Rafael Calça e Diox; A garota bipolar (Tai editora), por Ota; Gibi de Menininha: Contos de F❤das (Autopublicação), por Germana Viana (organizadora); Harry & André (Pé de Cabra), por Pedro d’Apremont; Haya e o Tempo (Mino), por Janaína de Luna e Pedro Cobiaco; O homem rabiscado (Nemo), por Serge Lehman e Frederik Peeters (tradução de Fernando Scheibe e Bruno Ferreira Castro); Iracema (Ateliê), Laudo Ferreira; João Verdura e o diabo (Balão Editorial), por Lillo Parra e Marcel Bartholo; Krazy Kat (Skript), por George Herriman (tradução de Érico Assis); La dansarina (Harper Collins), por Lillo Parra e Jefferson Costa; Labirinto (Darkside), por Thiago Souto; Lendas do Universo DC Kamandi (vol. 1-6) (Panini), por Jack Kirby (tradução de Rodrigo Barros); Little Nemo vol. 1 (1095-1909) (Figura), por Winsor McCay (tradução de Cesar Alcazar); Linha do trem: é o que tem pra hoje (Draco), por Raphael Salimena; O lugar errado (Figura), por Brecht Evens (tradução de Daniel Dago); Luto é um lugar que não se vê (Autopublicação), por Gabriela Güllich; Made In Korea (Conrad), por Jeremy Holt, George Schall e Adam Wollet (tradução de Dandara Palankof); A mão verde e outras histórias (Comix Zone), por Nicole Claveloux e Édith Zha (tradução de Fernando Paz); Meu amigo morto (Todavia), por Simon Gärdenfors (tradução de Guilherme Braga); Miolo Frito – Somos apaixonados, vol. 0 (Monstra), por Gui Lorandi e Miolo Frito (Adriano JNJ Rampazzo, Benson Chin, Breno Ferreira e Thiago A.M.S.) (editores); Minha adolescência trans (Skript), por Fumettibrutti (tradução de Afrânio Braga e Márcio dos Santos Rodrigues); Monstro do Pântano Vol. 1 (Panini), por Ram V, Mike Perkins e John McCrea (tradução de Pedro Catarino); Naukan (Ugra Press), por Thiago Souto; Nectarina (Veneta), por Lee Lai (tradução de Ludimila Hashimoto); Nem todo robô (Comix Zone), por Mark Russell e Mike Deodato (tradução de Érico Assis); Normal (Autopublicação), por Helena Cunha; Novo anormal (Revista TPM), por Carol Ito; Obrigada, foi um transtorno! (Autopublicação), por Cecília Ramos; A obsolescência programada dos nossos sentimentos (Pipoca e Nanquim), por Zidrou e Aimée de Jongh (tradução de Fernando Paz);Oscar e o Pan de 87 (Ultimato do Bacon), por Isaque Sagara; O paraíso de John John (Veneta e Oh!), por Juliana Frank, André Curtarelli, Rafa Campos Rocha; Palavras, Magias e Serpentes (Darkside), por Eddie Campbell e Alan Moore (tradução de Andrio Santos e Enéias Tavares);Plaf Apresenta (O Grito Mídia e Produção), por Dandara Palankof e Paulo Floro (editores); Poochytown (Darkside), por Jim Woodring; Princesa de areia (Autopublicação – Online), por Verônica Berta; Prisioneiro dos Sonhos – vol 2: O processo (Comix Zone), por Marc-Antoine Mathieu (tradução de Fernando Paz); Pussey! (Skript), por Daniel Clowes (tradução de Márcio dos Santos Rodrigues e Diego Moreau); Quadrinhos A2: Fantasma (Autopublicação), por Cristina Eiko; Rakshassas (Comix Zone), Eduardo Mazzitelli e Enrique Alcatena (tradução de Érico Assis); Rorschach vol. 2 (Panini), por Tom King e Jorge Fornés (tradução de Leonardo Camargo); Rosie na floresta (Veneta), por Nathan Cowdry (tradução de Cris Siqueira); Sal e nanquim (Autopublicação), por Lara Nicolau; Sankofa: a história dos afro-curitibanos (Humaitá), por Raphaela Corsi; Saros 136 (Draco), Alexey Dodsworth e Ioannis Fiore; Social Fiction (Comix Zone), por Chantal Montellier (tradução de Fernando Paz); Soccer no Hanashi (Bebel Books), por Fábio Zimbres; Sonhonauta (Conrad), por Shun Izumi; Táxi! (Conrad), por Aimée de Jongh (tradução de Kadu Castro); Terra pátria (Zarabatana Books), por Nina Bunjevac (tradução de Claudio R. Martini); Todas as Pedras no Fundo do Rio (Texugo), por Wagner William; A Tragédia da Princesa Rokunomiya (Veneta), por Kuniko Tsurita (tradução de Alice Nogami); Um dia eu volto para buscar essas memórias (Autopublicação), por Gabriel Dantas; Ugrito #27: Dawgz (Ugra Press), por Beatriz Shiro; Ugrito #29: Judite (Ugra Press), por Vitorelo; A Urna (Monstra), por Amanda Miranda; Velho Sacudo vol. 1 (Pé de Cabra), por Chico Félix; Vida nas Sombras (Conrad), por Hiromi Goto e Ann Xu (tradução de Andressa Lelli).