– Prêmio Grampo 2024 de Grandes HQs – O resultado final: as 20 HQs mais votadas

O álbum Monica é o vencedor do Prêmio Grampo 2024 de Grandes HQs. A obra do quadrinista norte-americano Daniel Clowes publicada pela editora Nemo e traduzida por Érico Assis consta em nove das 20 listas dos jurados convidados do Grampo, tendo acumulado 81 pontos na contagem dos votos. A segunda colocação ficou com Patos – Dois anos nos campos de petróleo (WMF Martins Fontes), de Kate Beaton, com tradução de Caroline Chang (55 pontos e nove listas). A terceira posição é do álbum brasileiro O Livro dos Pássaros (Arte e Letra), obra da quadrinista Lark (51 pontos e oito listas).

O top 10 do Grampo 2024 fecha com O Grande Vazio (Comix Zone), por Léa Murawiec (tradução de Fernando Paz); Em ti me Vejo (Conrad), por Regiane Braz e Marília Marz; A Noite dos Palhaços Mudos (Conrad), por Laerte; As Muitas Mortes de Laila Starr (Devir), por Ram V e Filipe Andrade (tradução de Marquito Maia); Boy Dodói (Bebel Books), organizado por Bebel Abreu, Carol Ito e Helô D’Angelo; Como Pedra (Comix Zone), por Luckas Iohanathan; Debaixo D’água (Quadrinhofilia), por Fernanda Baukat e José Aguiar.

Com nove títulos mencionados entre as 113 obras listadas nos rankings dos jurados, a Conrad acumulou 105 pontos no ranking de editoras. As duas obras mais bem ranqueadas da Conrad foram Em ti me Vejo (5º) e A Noite dos Palhaços Mudos (6º). O segundo lugar entre as editoras ficou com a Nemo, com 97 pontos e quatro obras listadas – incluindo Monica (1º). A editora Comix Zone fez 82 pontos, com cinco títulos – dois deles no top 10, O Grande Vazio (4º) e Como Pedra (8º). A editora Brasa fez 70 pontos, com três obras presentes nos rankings individuais. O top 5 de editoras fecha com a Veneta: 61 pontos e oito obras listadas.

Os rankings individuais de cada um dos jurados estão disponíveis aqui. Os 20 quadrinhos mais bem colocados na soma dos rankings e as demais obras listadas constam a seguir.

1) Monica (Nemo), por Daniel Clowes (tradução de Érico Assis) [81 pontos, nove listas];

por Ramon Vitral

Minhas obras de arte preferidas são aquelas que deixam um impacto em quem eu sou. Não que toda obra de arte precise fazer de mim uma nova pessoa, mas acho que estou sempre em busca daquelas que proporcionem uma experiência transformadora. E isso não diz respeito à qualidade da obra. Não precisa ser o melhor filme, a melhor HQ, a melhor música. É uma questão de como aquilo me toca, como aquele trabalho passa a fazer parte de mim. É raro, mas é quando aquela criação passa a compor a minha personalidade. 

Não é o caso de Monica, obra de Daniel Clowes publicada em português pela editora Nemo, com tradução de Érico Assis. Monica chegou perto disso e talvez até seja o melhor quadrinho de Clowes, mas suspeito que Ghost World tenha tido um impacto maior em mim. Mas já volto em Monica.

Peço um minuto da sua atenção para falar sobre Quase Famosos (2000), filme meio que autobiográfico do jornalista e cineasta Cameron Crowe sobre um jovem jornalista cobrindo a turnê de um conjunto de rock em ascensão nos Estados Unidos dos anos 1970.

Quase Famosos teve sua influência na minha escolha pelo jornalismo, pela cobertura de cultura e pela busca por grandes entrevistas. Quero comentar uma cena específica do filme. Ela mostra o protagonista do longa, William Miller, ainda pequeno, descobrindo a coleção de discos deixados para ele por sua irmã mais velha, recém-saída de casa.

Ele passa por capas de discos célebres de Beach Boys, Led Zeppelin, Neil Young, Cream, Jimi Hendrix, Bob Dylan, Joni Mitchell e outros. A coleção termina em Tommy, do The Who. Dentro dele consta um bilhete da irmã do menino: “Ouça Tommy com uma vela queimando e você verá todo seu futuro”. Ele segue o ritual e a cena seguinte é ambientada alguns anos depois, com o protagonista em uma sala de Ensino Médio obcecado por seus ídolos de rock.

Talvez essa cena seja um retrato fiel do impacto de uma obra de arte em alguém. Mas cito essa sequência por causa do ritual representado nela. Os quadrinhos de Daniel Clowes deveriam ser lidos com uma vela queimando. Cada novo livro publicado por ele deve ser celebrado e compreendido como, sei lá, um novo disco dos Rolling Stones.

Clowes foi um dos expoentes do novo quadrinho americano do fim dos anos 1980 e início dos anos 1990. Com colegas como Charles Burns e Chris Ware, ele potencializou as experimentações autorais de precursores como Robert Crumb e Art Spiegelman. Monica foi a primeira HQ do quadrinista em seis anos, desde o lançamento da ficção científica Paciência (lançada no Brasil pela Nemo), em 2017. Ele deu início ao álbum como uma coletânea de histórias de gêneros inspiradas em sua infância misteriosa. Veio a pandemia do novo coronavírus, seus poucos familiares morreram, suas fontes chegaram ao fim e ele optou por investir nos ares bizarros da HQ.

Os trabalhos mais recentes de Clowes têm ido por uma clareza narrativa que remetem a Hergé, mas a estranheza crescente de suas obras é singular para além dos quadrinhos. Sugiro: leia Monica com uma vela queimando. Tendo a crer que nada de ruim vai acontecer.

Votaram: Daniela Cantuária Utescher (1º), Douglas Utescher (1º), Fora do Plástico (1º), Gabriel Ávila (1º), Lielson Zeni (6º), Lima Neto (2º), Paulo Floro (2º), Ramon Vitral (1º) e Weaver Lima (3º).

2) Patos – Dois anos nos campos de petróleo (WMF Martins Fontes), por Kate Beaton (tradução de Caroline Chang) [55 pontos, nove listas];

por Maria Clara Carneiro

Kate Beaton se projetou internacionalmente com sua série de tiras Hark! a vagrant. Nela, Beaton relia a história do Canadá, de Napoleão, de Sherlock Holmes, das personagens das irmãs Brontë, das sufragistas e várias outras histórias por uma via bem cômica. A autora, também antropóloga e historiadora, começou a desenhar na época da faculdade, e publicava em um jornal universitário.

Patos – dois anos nos campos de petróleo, publicado pela primeira vez em Montréal há dois anos e em 2023 no Brasil pela WMF Martins Fontes, com tradução de Caroline Chang, é seu autorretrato da época em que deixava a faculdade, sem muita perspectiva de emprego. Enfim, havia uma perspectiva muito forte entre as pessoas de sua região: sair dali, trabalhar nos campos de petróleo. Patos, portanto, é uma obra íntima e dolorosa da autora que sempre desenhou a História e as ficções na via do humor.

Beaton retraça seu percurso de sua costa atlântica até mais ao oeste em seu país, onde exerceria diferentes trabalhos e tarefas entre pessoas de toda parte que pareciam ter perdido tudo, se perdido para chegar até ali (e sonhar em voltar, com bastante dinheiro). Parece uma história comum, como vimos tantas vezes. O ponto de vista de uma mulher entre muito poucas que vai em busca de tal sonho dourado (mesmo se frio, muito frio e pesado), relembra que, longe das cidades, longe de seus lugares, é ainda mais difícil lutar contra violências de gênero. Kate Beaton nos conta sua história, por muito tempo silenciada, e sobre o quão terrível é essa migração forçada por trabalho. 

Uma história difícil de ser contada, mas por demais necessária.

Votaram: Dani Marino (1º), Douglas Utescher (2º), Fora do Plástico (6º), Gabriel Ávila (8º), Lielson Zeni (7º), Maria Clara Carneiro (4º), Paulo Floro (6º), Ramon Vitral (6º) e Weaver Lima (4º).

3) O Livro dos Pássaros (Arte e Letra), por Lark [51 pontos, oito listas];

por Lielson Zeni

Imagina comigo agora uma coisa: aquela pessoa que trabalha em um escritório, que fica num prédio cheio de escritórios, prédio cercado por outro tanto de prédios cheios de escritórios. Prédios que são longe da casa da pessoa que trabalha no escritório, longe tipo ônibus, metrô e outro ônibus. Tá. Aí essa pessoa tá bem cansadona e para 5 minutinhos pra tomar um café – ou um chá – e por 5 minutos pode não pensar em ir, voltar e trabalhar. A pessoa fica ali com seu cafezinho – ou chá – , olha pela janela, vê os pássaros voarem e sente inveja daquela liberdade.

Já que inventei essa pessoa do cafezinho, posso dizer que ela pensou “queria mesmo era ser esse passarinho e voar por aí à toa”. Aí a pessoa vira as costas pra janela e volta pra sua função, mas aquilo fica lá passarinhando na cabeça dela, que, às vezes, até assobia uma música.

Comparar a leveza da vida a um pássaro é uma ideia comum, que se espalha em diversos ditados e muitas comparações. Parecem criaturinhas feitas pra encher o ar de música e nos entupir de inveja de suas asas e seus passeios pelo céu. Leves, canoros, livres e voadores.

Aí a Lark vai lá e coloca os pássaros pra trabalhar num escritório. Com um gato de chefe. com o objetivo de comprar uma TV de tela plana. Se a série não fosse tão bem-humorada e as cores tão vivas, era pra se rasgar de desespero em ver que no capitalismo tardio até passarinho bate ponto.

A situação de base de O livro dos pássaros é pra ser encarada com o horror da desesperança de um trabalho esmagador, abusivo e, no caso dos personagens da Lark, assassino. Porém, a autora transforma o horror em absurdo e, a partir daí, espreme o tom cômico, entregando uma obra divertida, inteligente e que trata de um tema central da vida contemporânea: a infelicidade no trabalho.

Bem que podia ter um exemplar de O livro dos pássaros nas salas de cafezinho das empresas.

Votaram: Daniela Cantuária Utescher (3º), Daniela Capuzzi (3º), Dani Marino (8º), Fora do Plástico (9º), Gabriela Borges (3º), Liber Paz (4º), Mitie Taketani (3º) e Thiago Carneiro (4º).

4) O Grande Vazio (Comix Zone), por Léa Murawiec (tradução de Fernando Paz) [39 pontos, seis listas];

Votaram: Dani Marino (3º), Fora do Plástico (2º), Gabriel Ávila (4º), Lima Neto (7º), Paulo Floro (1º), Weaver Lima (10º).

5) Em ti me Vejo (Conrad), por Regiane Braz e Marília Marz [33 pontos, sete listas];

Votaram: Anne Quiengala (1º), Daniela Capuzzi (6º), Dani Marino (10º), Gabriela Borges (6º), Mitie Taketani (10º), Paulo Floro (9º) e Thiago Carneiro (2º).

6) A Noite dos Palhaços Mudos (Conrad), por Laerte [28 pontos, três listas];

Votaram: Daniela Cantuária Utescher (2º), Lielson Zeni (1º) e Ramon Vitral (2º).

7) As Muitas Mortes de Laila Starr (Devir), por Ram V e Filipe Andrade (tradução de Marquito Maia) [24 pontos, três listas];

Votaram: Fora do Plástico (4º), Gabriel Ávila (2º) e Paulo Floro (3º).

8) Boy Dodói (Bebel Books), organizado por Bebel Abreu, Carol Ito e Helô D’Angelo [23 pontos, cinco listas];

Votaram: Daniela Cantuária Utescher (6º), Daniela Capuzzi (9º), Dani Marino (6º), Gabriela Borges (2º) e Lima Neto (9º).

8) Como Pedra (Comix Zone), por luckas Iohanathan [23 pontos, quatro listas];

Votaram: Daniela Capuzzi (2º), Fora do Plástico (8º), Liber Paz (5º) e Weaver Lima (6º).

8) Debaixo D’água (Quadrinhofilia), por Fernanda Baukat e José Aguiar [23 pontos, quatro listas];

Votaram: Lielson Zeni (4º), Maria Clara Carneiro (2º), Mitie Taketani (7º) e PJ Brandão (8º). 

11) O Segredo da Força Sobre-Humana (Todavia), por Alison Bechdel (tradução de Carol Bensimon) [21 pontos, três listas];

Votaram: Dani Marino (5º), Paulo Floro (4º) e Ramon Vitral (3º).

12) Na Sala dos Espelhos (Companhia das Letras), por Liv Stromqüist (tradução de Kristin Lie Garrubo) [19 pontos, três listas];

Votaram: Dani Marino (4º), Lielson Zeni (9º) e Maria Clara Carneiro (1º).

13) Conversas em Porto Alegre (independente), por Pablito Aguiar [18 pontos, três listas];

Votaram: Daniela Cantuária Utescher (9º), Ilustralu (3º) e Liber Paz (3º).

14) Verão Cruel (Mino), por Ed Brubaker e Sean Phillips (tradução de Dandara Palankof) [17 pontos, três listas];

Votaram: Fora do Plástico (7º), Gabriel Ávila (3º) e Milena Azevedo (6º).

15) Quase Tudo São Flores (Black Eye), por Karipola [17 pontos, duas listas];

Votaram: Daniela Cantuária Utescher (4º) e Ilustralu (1º).

16) Quadrinhos dos Anos 20 (Quadrinhos na Cia.), por André Dahmer [16 pontos, duas listas];

Votaram: Lielson Zeni (5º) e Weaver Lima (1º).

16) Maggie, a Mecânica (Veneta), por Jaime Hernandez (tradução de Érico Assis) [16 pontos, duas listas];

Votaram: Lielson Zeni (3º) e Douglas Utescher (3º).

18) Cais do Porto (Conrad), por Brendda Maria [15 pontos, duas listas];

Votaram: Anne Quiengala (3º) e Ilustralu (4º).

19) Jeremias: Estrela (Panini Comics/Graphic MSP), por Rafael Calça e Jefferson Costa [15 pontos, duas listas].

Votaram: Anne Quiengala (2º) e Thiago Carneiro (5º);

20) Vozes Amarelas (Harper Collins), por Monge Han [14 pontos, três listas];

Votaram: Daniela Capuzzi (4º), Mitie Taketani (9º) e Thiago Carneiro (6º).

*OBSERVAÇÃO: Por opção de Lielson Zeni, coorganizador do Grampo e coautor de Damasco (Brasa), a obra roteirizada por ele e ilustrada por Alexandre S. Lourenço foi retirada do ranking final da premiação

Outras HQs listadas pelos jurados do Prêmio Grampo 2023: 48 Km Vol. 1 (IndieVisivel), por Iara Naika; 9mm de distância (Conrad), por Paulo Bruno; Os Afrofuturistas: O Ataque dos Kips (Veneta), por Marcelo Lima e Renato Barreto; Aloha (Editora Hipotética), por Maco (tradução de Iriz Medeiros); Anarcoma (Veneta), por Nazario Vera (tradução de Marcello Quintanilha);
Anti Usual (Oficina do Prelo), por Alberto Monteiro; Bendita Cura (Conrad), por Mário César; Beto e o Interlux (Pé-de-Cabra), por Sebastião Dojcsar; Birra (Ugra Press), por Xavier Ramos; Black Orion (Mino), por Bruno Seelig; Bórgia (Pipoca & Nanquim), por Alejandro Jodorowsky e Milo Manara (tradução de Fernando Paz); BufaGunfa #2 (independente), por Victor Bello e Emilly Bonna; Cais do Porto (Conrad), por Brendda Maria; A Canção Fantasma (DarkSide Books), por Samanta Flôor; Carniça e a Blindagem Mística #3 (independente), por Shiko; A Casa do Diabo: A mina, a lesma e o caracol (Pé-de-Cabra), por Dona Dora; A Casta dos Metabarões Vol. 1 (Pipoca e Nanquim), por Alejandro Jodorowsky e Juan Giménez (tradução de Pedro Bouça); A Cegueira Iminente de Billie Scott (Conrad), por Zoe Thorogood (tradução de Andressa Lelli); Chalabala (Escória Comix), por Emilly Bonna; A Cidade Submersa 2ª Ed (independente), por Jozz; Cisforia (autopublicação), por Lino Arruda e Lui Castanho; A Coleta (Conrad), por Pedro Vó; Coleção Toppi Vol. 3: América do Norte (Figura), por Sergio Toppi (tradução de Paulo Guanaes); Coleção Toppi Vol. 4: África e Oceania (Figura), por Sergio Toppi (tradução de Paulo Guanaes); A Colher (independente), por Cora Ottoni; As Confissões da Bahia em Quadrinhos (autopublicação), por Alexey Dodsworth e Cristina Lasaitis; O Combate Cotidiano (Pipoca & Nanquim), por Manu Larcenet (tradução de Fernando Paz); Como Desenhar Mãos (independente), por Paulo Moreira; Diamba (Brasa), por Daniel Paiva; Diário de Agnes (independente), por Lucas Oda e Janis Ierullo; Drácula (Risco), por Georges Bess (tradução de Renata Silveira); Dragon Hoops (Companhia das Letras) por Gene Luen Yang (tradução de Érico Assis); O Efeito He-Man (Mino), por Box Brown (tradução de Dandara Palankof); Encrenca (independente), por Coletivo Encrenca; Enxurrada (independente), por Pedro Franz; As Escapadas do Senhor Lopez (Risco), por Carlos Trillo e Horacio Altuna (tradução de Jana Bianchi); Estamos Quase em Casa (Ugra Press), por Diogo Hayashi; O Estranho Caso de Dr. Jekyll e Mr. Hyde (Figura), por Dino Battaglia (tradução de Paulo Guanaes); Feliz Aniversário, Feliz Obituário (Conrad), por Rafael Calça e Jefferson Costa; O Filho do Norte (Veneta), por André Toral; O Filme Perdido (Companhia das Letras), por Cesar Gananian e Chico França; Fora do Padrão (O Grito! HQ), organizado por Justin Hall; Os Gatos do Louvre #1 e #2 (JBC), por Taiyo Matsumoto (tradução de Naguisa Kushihara); Gibi de Menininha #3 (Zarabatana Books), por Camila Suzuki, Clarice França, Dane Taranha, Fabiana Signorini, Germana Viana, Kátia Schittine, Mari Santtos, Milena Azevedo, Renata CB Lzz e Roberta Cirne; Goya Saturnália (Conrad), por Manuel Gutiérrez e Manuel Romero (tradução de Claudio Martini); Harvi #2 (Selo Harvi), organizado por Lielson Zeni, Marc KZ e Maria Clara Carneiro; Histórias Constrangedoras do Velho Testamento (Skript), por Alan Moore, Neil Gaiman, Brian Bolland, Carol Bennett, Dave Gibbons, Dave McKean, Donald Rooum, Graham Higgins, Hunt Emerson, Julie Hollings. Kim Deitch, Mike Matthews, Peter Rigg, Steve Gibson (tradução de Dandara Palankof); Inteiro Pesa Mais Do Que Metade (nVersos Editora) por Carol Ito; Ô Josué! Crônicas da Fome (VillaLux), por Adriano dos Anjos, Bruno Alves, Eron Villar, Fábio Paiva, Lua, Luciano Félix, Marcos Santana e Thaïs Kisuki; Juízo (independente), por Amanda Miranda; Laertevisão (Conrad), por Laerte; Linha do Trem: Mundinho Linha do Trem (Draco), por Raphael Salimena; Linha do Trem (web/independente), por Raphael Salimena; M de Monstra (Suma), por Talia Dutton (tradução de Helen Pandolfi); Magali: Receita (Panini Comics/Graphic MSP), por Carol Rossetti; Material Poético (Brasa), por Evandro Alves; Más Companhias (Veneta), por Ancco (tradução de Yun Jung Im); Mecânica Celeste (Comix Zone), por Merwan (tradução de Fernando Paz); Os Meliantes (independente), por Aline Cristine; Menina da Lua e o Dinossauro Demônio (Panini Comics), por Amy Reeder, Brandon Montclare, Gustavo Duarte, Natacha Bustos, Ray-Anthony Height (tradução de Carol Pimentel); Mil Grau (MMarte), organizado por João Pinheiro; Mônica: Coragem (Panini Comics/Graphic MSP), por Bianca Pinheiro; Os Mortos e os Vivos (Mino), por Jason (tradução de Pedro Cobiaco); Mulher-Maravilha: História – A Lenda das Amazonas (Panini Comics), por Kelly Sue DeConnick, Phil Jimenez, Gene Ha e Nicola Scott (tradução de Dandara Palankof e Erick Garcia); Na Mente de Sherlock Holmes (Pipoca & Nanquim), por Cyril Lieron e Benoit Dahan (tradução de Fernando Paz); Nas Índias Traiçoeiras (Nemo), por Alain Ayroles e Juanjo Guarnido (tradução de Renata Silveira); O Nome da Rosa – Vol. 1 (Record), por Umberto Eco e Milo Manara (tradução de Raphael Salomão Khède); Obrigada, Foi um Transtorno! (independente), por Cecília Ramos; Ópera Negra (Veneta), por Clara Chotil (tradução de Alexandre Barbosa de Souza); Passa-anel (Companhia das Letras), por Fitts e Nicole Janér; Pé de Cabra #5 (Pé-de-Cabra), organizado por Panhoca; Pega Vareta (independente), por Paulo Crumbim; Pente Quente (Veneta), por Ebony Flowers (tradução de Dandara Palankof); Pobrefobia – Vivências das ruas com Padre Júlio Lancellotti (Draco), organizado por Rogério Faria; Profanação Ecumênica (Monstra), por Johs Simmons (tradução de Guilherme Lorandi); Putrefatos – Dentes (independente), por Fábio Vermelho e Andrei Simões; Quase um ano (Selo Harvi), por Deborah Salles; Saga – Volume 10 (Devir), por Brian K. Vaughan e Fiona Staples (tradução de Marquito Maia); Os Santos (Todavia), por Leandro Assis e Triscila Oliveira; Saria (Comix Zone), por Jean Dufaux, Paolo Serpieri e Riccardo Federici (tradução de Fernando Paz); Sementes (Trem Fantasma), por Ann Nocenti e David Aja (tradução de Mario Luiz C. Barroso); Sessenta Primaveras no Inverno (Nemo) por Aimée de Jongh e Ingrid Chabbert (tradução de Renata Silveira); SPA (DarkSide), por Erik Svetoft (tradução de Guilherme da Silva Braga); Siriricas Tristes (Veneta), por Carol Ito; Sombras da Morte (Comix Zone), por Richard Corben (tradução de Dandara Palankof); Sunny Sunny Ann! (JBC), por Miki Yamamoto (tradução de Cecília Yuri Takahashi); O Teatro dos Cavalinhos (independente), por Caetano Cury; Tudo o Que Eu Fiz Sozinho, Eu Fiz Errado (Ugra Press), por Gabriel Dantas; Ugrito #32: Barreira (Ugra Press), por Jéssica Groke; A Última Enciclopédia (Caderno Listrado), por Rafael Sica; Uma Moeda ou um Beijo (Quadrinhópole), por Leonardo Melo e André Caliman; Velvet (Mino), por Ed Brubaker e Steve Epting (tradução de Dandara Palankof); Vira-lata Virador (Nemo), por Grégory Panaccione (tradução de Renata Silveira)


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