O álbum Quando Nasce a Autoestima? é o vencedor do Prêmio Grampo 2025 de Grandes HQs. A obra de Regiane Braz e Jefferson Costa publicada pela Editora Trem Fantasma consta em 12 das 20 listas dos jurados convidados do Grampo, tendo acumulado 91 pontos na contagem dos votos. A segunda colocação ficou com Pigmento (Companhia das Letras), de Aline Zouvi (75 pontos e 13 listas). A terceira posição é de Filosofia do Mamilo (Veneta), obra de Kael Vitorelo (72 pontos e 12 listas). Em 10 anos de Prêmio Grampo, é a terceira vez que as três primeiras colocações ficam com títulos nacionais (também aconteceu nas edições de 2016 e 2022).
Com alguns empates, o top 10 do Grampo 2025 fecha com Alvorada dos Corações Macabros (Pé de Cabra), por Diego Gerlach; Chumbo (Nemo), por Matthias Lehman (tradução de Fernando Scheibe e Bruno Ferreira Castro); Em Perfeito Estado (Veneta), por Juscelino Neco; Fiordilatte (Veneta), por Miguel Vila (tradução de Michele Vartuli); Samba – Música Popular em Quadrinhos (Brasa), organizada por Lobo; Minha Coisa Favorita é Monstro – Livro 2 (Companhia das Letras), por Emil Ferris (tradução de Érico Assis); O Abismo do Esquecimento (Devir), por Paco Roca e Rodrigo Terrasa (tradução de Jana Bianchi); e Pontos Fracos (Nemo), por Adrian Tomine (tradução de Érico Assis).
Com sete títulos mencionados entre as 97 obras listadas nos rankings dos jurados, a Veneta acumulou 154 pontos no ranking de editoras. No top 10 do Grampo, três títulos são da Veneta: Filosofia do Mamilo, Em Perfeito Estado e Fiordilatte. O segundo lugar entre as editoras ficou com a Companhia das Letras, com 130 pontos e quatro obras listadas – duas delas no top 10, Pigmento e Minha Coisa Favorita é Monstro – Livro 2. A Nemo ficou com o terceiro lugar, com seis obras presentes nos rankings individuais, com Chumbo e Pontos Fracos entre as 10 primeiras colocadas. A Editora Trem Fantasma ficou em quarto, com o Grampo de Ouro de Quando Nasce a Autoestima?. O top 5 de editoras fecha com a Pé-de-Cabra: com 70 pontos e três obras listadas, incluindo a quarta posição para Alvorada dos Corações Macabros.
Os rankings individuais de cada um dos jurados estão disponíveis aqui. Os 20 quadrinhos mais bem colocados na soma dos rankings e as demais obras listadas constam a seguir.

1) Quando Nasce a Autoestima? (Trem Fantasma), por Regiane Braz e Jefferson Costa [91 pontos, 12 listas];
por Maria Clara Carneiro
Esse livro é um desabafo grande e necessário sobre a questão de crescer mulher e negra em uma país que ainda não resolveu sua escravidão. O desenho cheio de movimento de Jefferson Costa conduz as cenas com bastante fluidez e elegância, enchendo as páginas com cores em tons ocres. Escrito a partir de memórias da própria roteirista, Regiane Braz, ele apresenta a história de Bia, professora de escola pública que começa a se dar conta de uma série de entraves em seu cotidiano ligados à formação de sua subjetividade. Negra em meio a uma família de mulheres brancas, a menina Neguinha não consegue enfrentar as primas e tias que a tratam de feia apenas pela sua cor e seu cabelo. E ela se torna a adulta Bia que não consegue ter suas posições respeitadas pelas colegas, igualmente brancas.
Em dois momentos do livro, vemos a imagem de uma família brasileira, pintada pelo artista espanhol Modesto Brocos, Redenção de Cam (1895), e redesenhada nas cores de Jefferson Costa: nela, duas mulheres negras saúdam um bebê branco, provavelmente filho de um homem branco, sentado ali do lado. Seriam mãe e avó, felizes com o branqueamento da raça? Ao final do livro, a avó – que fica escondida na casa, durante boa parte da narrativa – é quem segura Bia bebê, enquanto o pai parece querer negar seu cabelo crespo, e a mãe branca não dirige o olhar à sua filha negra.
Tudo é muito dorido e delicado, e o livro é construído com um buraco no meio, algo que Bia/Neguinha sente falta em si. Dessa falta é que também cresce o livro, que se preenche por uma luta pessoal que só é possível em encontros coletivos sobre a ancestralidade negra. Porque se os discursos racistas que constróem a nação brasileira são feitos para fragmentar os sujeitos, só a compreensão de se fazer parte de algo que vai permitir a Bia o conhecer-se inteira.
Votaram: Audaci Junior (2º), Bianca Sakai (1º), Daniela Capuzzi (2º), Érico Assis (5º), Lalo (3º), Leonardo Rodrigues / LEODYGAGA (1º), Luciana Falcon (2º), Milena Azevedo (3º), Nathalia Xavier Thomaz (4º), Paulo Floro (8º), Ramon Vitral (9º) e Thiago Carneiro (1º).

2) Pigmento (Companhia das Letras), por Aline Zouvi [75 pontos, 13 listas];
por Lielson Zeni
Não são poucos os aspectos interessantes e que valeria a pena comentar em Pigmento, de Aline Zouvi, o primeiro romance gráfico da autora, depois de diversas publicações com menos páginas – mas não menos qualidade, com destaque para o meu favorito Não Nasci Sabendo (Harvi, 2022).
No aspecto temático, é outro quadrinho de ficção que se soma aos justos esforços atuais de pôr em evidência e em discussão a diversidade sexual. Aqui, Zouvi constrói uma história que não é óbvia nem discursiva sobre o tema, mas tem no amor lésbico o centro de diversas outras questões interessantes e geradoras de tensão narrativa, sobretudo, a mais chamativa delas: que a protagonista, a tatuadora Clarice, não consegue fazer com que os desenhos tatuados nela permaneçam em sua pele, em um apelo inteligente e pontual ao realismo mágico.
A isso, junta-se na narrativa uma cobertura de referências literárias, cinematográficas e filosóficas em um viés bastante explícito via diálogos ou em dicas imagéticas, como lombadas de livro, cartazes e nos nomes dos estabelecimentos comerciais. Essas referências acabam não sendo o objetivo do livro, mas criam um clima e localizam a obra em relação a outros quadrinhos, filmes e livros. E fazem isso tanto pela camada temática quanto pela camada gráfica.
Narrativamente, Zouvi parece mais à vontade em chamar sua experiência de cartunista, e trabalha com imagens grandes, que cobrem muito da página, com diversas páginas duplas e inteiras. Algumas passagens, eu apostaria, funcionariam isoladamente, inclusive. Mas elas não estão isoladas, elas estão entre outras imagens, em uma construção bem quadrinística dessa autora que transita bem entre esses dois campos de imagem-texto.
A relação entre essas imagens é construídas por silepses, interrupções, em que às vezes as cenas saltam de um espaço e de um tempo para outro, mas acabam sendo um pouco mais suaves nos momentos de relação entre Clarice e Lívia (e aqui há uma dupla do casal que não renderia um cartum, mas um pôster pra se ter no quarto).
E é sempre gostoso lembrar que esse é só o primeiro quadrinho longo da Aline Zouvi.
Votaram: Audaci Junior (5º), Daniela Cantuária Utescher (6º), Douglas Utescher (4º), Jéssica Groke (7º), Lalo (4º), Leonardo Rodrigues / LEODYGAGA (6º), Liber Paz (5º), Lielson Zeni (10º), Luciana Falcon (3º), Mitie Taketani (2º), Paulo Floro (1º), Ramon Vitral (5º) e Thiago Carneiro (10º).

3) Filosofia do Mamilo (Veneta), por Kael Vitorelo [72 pontos, 12 listas];
por Ramon Vitral
Os méritos de Filosofia do Mamilo ganham ainda mais peso quando penso nos sentimentos de Kael Vitorelo ao não apenas vivenciar os eventos narrados por ela na obra, mas também ao revivê-los para transformá-los em histórias em quadrinhos. As 112 páginas da HQ narram o empenho da autora para realizar uma mastectomia, a remoção cirúrgica das mamas.
Ela retratou seus esforços e suas frustrações, em meio a várias idas e vindas na Justiça, para conseguir que seu plano de saúde cobrisse a realização do procedimento – o que acabou não acontecendo.
“No caso desse livro, acho que eu estava com muita raiva, eu sabia que ia acabar me colocando de uma forma um pouco mais assertiva”, me disse a autora, em entrevista ao Vitralizado em novembro de 2024.
A raiva de Vitorelo é justificada. E exatamente por isso, pelas injustiças e hostilidades sofridas por ela, me impressiona a clareza com a qual ela me conduziu em sua história.
Filosofia do Mamilo é uma obra autobiográfica, mas também documental. Poderia se limitar a ser um desabafo enfático sobre as injustiças e o conservadorismo da nossa sociedade, mas vai além. Presta serviço como um registro factual dos nossos tempos e das lógicas e discursos usados por um plano de saúde e por seus representantes legais para refutar as demandas de Vitorelo.
Como já escrevi no Vitralizado, Filosofia do Mamilo consegue ser sóbrio e leve, sério e divertido, triste e otimista. É um livro incômodo e necessário, didático e instigante. Entrega muito do que gosto em uma obra de arte – sentimentos conflitantes e ideias originais – sendo sempre propositivo no uso da linguagem das HQs.
E apesar de toda raiva de Kael Vitorelo, ela torna a obra ainda maior ao oferecer ao leitor certa esperança no fim.
Votaram: Daniela Capuzzi (6º), Jéssica Groke (1º), Leonardo Rodrigues / LEODYGAGA (9º), Liber Paz (1º), Lielson Zeni (2º), Luciana Falcon (8º), Maria Clara Carneiro (2º), Mitie Taketani (4º), Paulo Floro (6º), Ramon Vitral (1º) e Thiago Carneiro (9º).
4) Alvorada dos Corações Macabros (Pé de Cabra), por Diego Gerlach [68 pontos, oito listas];
Votaram: Daniela Capuzzi (5º), Daniela Cantuária Utescher (1º), Douglas Utescher (3º), Liber Paz (3º), Lielson Zeni (1º), Maria Clara Carneiro (1º), Ramon Vitral (2º) e Weaver Lima (4º).
5) Chumbo (Nemo), por Matthias Lehman (tradução de Fernando Scheibe e Bruno Ferreira Castro) [58 pontos, sete listas];
Votaram: Érico Assis (3º), Lielson Zeni (4º), Maria Clara Carneiro (4º), Nathalia Xavier Thomaz (1º), Paulo Floro (2º), Ramon Vitral (3º) e Thiago Carneiro (2º).
6) Em Perfeito Estado (Veneta), por Juscelino Neco [40 pontos, seis listas];
Votaram: Daniela Capuzzi (7º), Douglas Utescher (1º), Liber Paz (2º), Lielson Zeni (3º), Ramon Vitral (6º) e Weaver Lima (7º).
7) Fiordilatte (Veneta), por Miguel Vila (tradução de Michele Vartuli) [30 pontos, cinco listas];
Votaram: Bianca Sakai (5º), Érico Assis (6º), Paulo Floro (5º), Thiago Carneiro (8º) e Weaver Lima (1º).
7) Samba – Música Popular em Quadrinhos (Brasa), organizada por Lobo [30 pontos, cinco listas];
Votaram: Bianca Sakai (7º), Daniela Capuzzi (1º), Maria Clara Carneiro (5º), Mitie Taketani (3º) e Nathalia Xavier Thomaz (9º).
9) Minha Coisa Favorita é Monstro – Livro 2 (Companhia das Letras), por Emil Ferris (tradução de Érico Assis) [29 pontos, seis listas];
Votaram: Jéssica Groke (5º), Luciana Falcon (10º), Nathalia Xavier Thomaz (7º), Paulo Floro (3º), Ramon Vitral (8º) e Thiago Carneiro (4º).
10) Pontos Fracos (Nemo), por Adrian Tomine (tradução de Érico Assis) [25 pontos, quatro listas];
Votaram: Audaci Junior (7º), Daniela Cantuária Utescher (4º), Douglas Utescher (2º) e Weaver Lima (6º).
11) O Abismo do Esquecimento (Devir), por Paco Roca e Rodrigo Terrasa (tradução de Jana Bianchi) [25 pontos, três listas];
Votaram: Audaci Junior (1º), Érico Assis (2º) e Nathalia Xavier Thomaz (5º).
12) Damnata: Condenados Pelo Diabo #1 (Independente), por Fábio Vermelho [21 pontos, quatro listas];
Votaram: Daniela Cantuária Utescher (3º), Douglas Utescher (8º), Mitie Taketani (5º) e Ramon Vitral (7º).
13) Desabamento Ornamental (Z Edições), por Ricardo Coimbra [20 pontos, três listas];
Votaram: Daniela Cantuária Utescher (2º), Douglas Utescher (6º) e Weaver Lima (5º).
14) Morte e Vida Severina (Companhia das Letras), por Odyr Bernardi [20 pontos, duas listas];
Votaram: Luciana Falcon (1º) e Mitie Taketani (1º).
15) É Solitário no Centro da Terra (Conrad), por Zoe Thorogood (tradução de Andressa Lelli) [19 pontos, três listas];
Votaram: Leonardo Rodrigues / LEODYGAGA (8º), Lielson Zeni (9º) e Nathalia Xavier Thomaz (2º).
16) Não Sou Orlando (independente), por Helena Cunha [17 pontos, quatro listas];
Votaram: Leonardo Rodrigues / LEODYGAGA (7º), Lielson Zeni (5º), Mitie Taketani (7º) e Nathalia Xavier Thomaz (8º).
17) O Diário do meu pai (Pipoca e Nanquim), por Jiro Taniguchi (tradução de Drik Sada) [17 pontos, três listas];
Votaram: Audaci Junior (6º), Leonardo Rodrigues / LEODYGAGA (2º) e Lielson Zeni (8º).
18) Adeus, Eri (Panini), por Tatsuki Fujimoto (tradução de Felipe Monte) [13 pontos, duas listas];
Votaram: Audaci Junior (8º) e Érico Assis (1º).
18) Monotipias (independente), por Lume [13 pontos, duas listas];
Votaram: Lielson Zeni (6º) e Maria Clara Carneiro (7º).
20) Túneis (WMF Martin Fontes), por Rutu Modan (tradução de Lígia Azevedo) [12 pontos, duas listas];
Votaram: Jéssica Groke (6º) e Ramon Vitral (4º).
Outras HQs listadas pelos jurados do Prêmio Grampo 2025: Alack Sinner – A Era do Desencanto (Pipoca & Nanquim), por Muñoz & Sampayo (tradução de Jana Bianchi, Pedro Bouça e Daniel Lopes); Arreda! (Selo Copo Sujo), organizada pelo coletivo Copo Sujo; Azar do Amor: Ou Como Sobrevivi a um Manipulador (Buzz), por Sophie Lambda (tradução de Andréia Manfrin); Bicho Selvagem (Veneta), por Magô Pool; Bitch Planet – Planeta das Vagabundas volumes #1 e #2 (Conrad), por Kelly Sue DeConnick, Valentine De Landro (tradução de Dandara Palankof); Bom dia, Socorro (Conrad), por Paulo Moreira; Braba (Mino), organizada por Janaina de Luna e Rafael Grampá; Carta ao Pai (independente), por Joana Maciel; O Caso do Churrasco na Laje (independente), por Pacha Urbano e Fred Hildebrand; Castanha do Pará (Brasa), por Gidalti Jr., Brasa; Celeste e Proust (Nemo), por Chloé Cruchaudet (tradução de Renata Silveira); Centauros – Volume #1 e Volume #2 (Conrad), por Ryo Sumiyoshi (tradução de Edward Kondo); Cerrado em Quadrinhos (Peirópolis), por Evandro Alves; O Céu na Cabeça (Comix Zone), por Antonio Altarriba, Sergio García Sánchez e Lola Moral (tradução de Flávia Yacubian); Daruma: Perseverança (Harper Collins), por Monge Han; Debaixo d’Água (Nemo), por Fernanda Baukat e José Aguiar; Delicious In Dungeon #1-#9 (Panini), por Ryoko Kui (tradução de Felipe Monte); Desconectada (independente), por Janaina Esmeraldo; O Discurso da Pantera (Veneta), por Jérémie Moreau (tradução de Maria Clara Carneiro); Do Contra: Herança (Panini), por Yoshi Itice; Um Dragão em Forma de Nuvem (Figura), por Ettore Scola e Ivo Milazzo (tradução de Lu Vieira); El Perro Feo #3 (Escória), organizada por Lobo Ramirez; Encrenca Vol. 2 (independente), organizada por Tami Taketani, Ana Alice, Riot Sistah, Cami Friendpoke e Laura Mazzo; A Estrada (Pipoca e Nanquim), por Manu Larcenet (tradução de Fernando Paz); Esporte é de Matar (Veneta), por Ben Passmore (tradução de Mateus Potumati); Estados Unidos da África (Bebel Books), por Anderson Shon e Daniel Cesart; Fatale (Mino), por Ed Brubaker e Sean Phillips (tradução de Dandara Palankof); Os Filhos de El Topo (Comix Zone), por Alejandro Jodorowsky e José Ladrönn (tradução de Thiago Ferreira); O Fim (HQueria), por Anders Nilsen (tradução de João Costa); Galvão Bertazzi (perfil de Instagram), por Galvão Bertazzi; Hirayasumi #1-#3 (Panini), por Keigo Shinzou (tradução de Camilla Kanashiro); Histórias Fantasmas (Darkside Books), por Borja González (tradução de Paulo Ravieri); Ikkyu: Água e Ikkyu: Fogo (Veneta), por Hisashi Sakaguchi (tradução de Drik Sada); Ilhas Meia-Lua (independente), por Rogi Viera; Inesquecíveis (Nemo), por Fabien Toulmé (tradução de Fernando Scheibe e Bruno Ferreira Castro); Iraúna do Olhar Âmbar volume 1 (JBC), por Gabriel Pieri; João na Tragédia do Rio Grande do Sul (Sumaúma), por Pablito Aguiar; Kililana Song (Nemo), por Benjamin Flao (tradução de Fernando Scheibe e Bruno Ferreira Castro); Ladras (Risco), por Lucie Byron (tradução de IlustraLu e Érico Assis); Lobo Mau (independente), por Dani Bolinho; Mas, Doutor… (Draco), por Raphael Salimena; Mais Ninguém (HQueria), por R. Kikuo Johnson (tradução de Yonghui Qiopan); Mais Uma História Para O Velho Smith (independente), por Orlandeli; Marina — Expressão (Panini), por Verônica Berta; Meu Gato de Tapa-Olho (independente), por Gabriel Dantas; Mila e Milio em Orques e Crepioca (Editora Mistifório), por Emílio Garcia, Mila Massuda, Alexandre Esquitini e Rodrigo de Freitas; Minizines (independente), por Grazi Fonseca; Mortadelo e Salaminho: O Sulfato Atômico (Figura), por Francisco Ibañez (Tradução de Ernani Ssó); Muzinga (Comix Zone), por André Diniz; Não-binária, Apenas (independente), por LittleGoat; No Meio Fio #1 (Pé de Cabra / Mangue), por Gus Magalhães; Oito Minutos de Carro (independente), por Grazi Fonseca; Onde Habita o Medo (independente), por TAI e Nil; Orbe: Sobre Os Movimentos Da Terra #1 a #7 (Panini), por Uoto (tradução de Natália Rosa); Pagar a Terra (Companhia das Letras), por Joe Sacco (tradução de André Czarnobai); Para-Detetives Volume 2 (independente), por Isaac Santos; Patos (independente), por Jessica Groke; Pixo Zumbi (WMF Martins fontes), por Caeto; Powerbomb! Faça uma Superbomba (Devir), por Daniel Warren Johnson (tradução de Giovana Bomentre); Prazer, Stan (Conrad), por Tom Scioli (tradução de Érico Assis); Prego #8: Edição Futuro (independente), organizada por Alex Vieira; O Primeiro Gato no Espaço e a Pizza (Quase) Impossível (todavia), por Mac Barnett e Shawn Harris (tradução de Érico Assis); Quadrinhos A2 – Volume 7.1 (independente), por Cris Eiko e Paulo Crumbim; Quarteto Fantástico: Moléculas Instáveis (Panini), por James Sturm, Guy Davis e Michel Vrána (tradução de Gabriel Faria); Ramirez tem que Morrer: Ato 1 (Taverna do Rei), por Nicolas Petrimaux (tradução de Mario Luiz C. Barroso); Roaming (nVersos Editora), por Jillian Tamaki e Mariko Tamaki (tradução de Érico Assis); Saburo (independente), por Ricardo Ono; Silêncio da Tempestade (Conrad), por Wander Antunes; Só as melhores (Conrad), por Paulo Moreira; Só com a gente (Bebel Books), por Helô D’Angelo; Sorria, Você Está Sendo Usado (Pé de Cabra), por Victor Stephan; Superpunk (Pipoca e Nanquim), Mirtes Santana e Guilherme Petreca; O Teatro Fantasma (Conrad), por Thiago Souto; Ugrito #37: Devolve Minha Cabeça (Ugra Press), por Alexandre S. Lourenço; Última Chamada para Deixar a Terra (independente), por Cassio Ribeiro; Valongo (Veneta), por Silvana Jeah e Braziliano; A Vingança das Bibliotecas (Todavia), por Tom Gauld (tradução por Érico Assis); Vida de Quadrinista (HQueria), por Noah Van Sciver (tradução de Fernando Paz); Vítimas de Delinquência Alienígena (Mau Gosto), por Emilly Bonna;