Acho que nunca tive tão pouco tempo para me dedicar ao Vitralizado. No ano em que o blog completou 10 anos de existência, me fiz menos presente que o habitual por aqui, mas também acabei publicando os textos e entrevistas que mais gosto até hoje. Não só. Acabei envolvido em projetos paralelos que meio que tornaram ainda mais especiais esse décimo ano de atividades por aqui. Fui jurado do Prêmio Jabuti, entrevistei o quadrinista Alan Moore (papo exclusivo da edição brasileira de Iluminações, publicado pela editora Aleph) e divulguei a arte de Fábio Zimbres para a capa de Vitralizado – HQs e o Mundo (coletânea de reportagens e entrevistas sobre histórias em quadrinhos realizadas por mim desde 2012).
Aliás, sobre o livro, publicação da editora MMarte, prometo novidades para as próximas semanas – como o início da pré-venda, o preço e a previsão de lançamento. Lembro que Vitralizado – HQs e o Mundo ainda vai contar com participações do crítico e tradutor Érico Assis, da tradutora e pesquisadora Maria Clara Carneiro e dos editores Rogério de Campos (Veneta) e Douglas Utescher (Ugra Press).
A retrospectiva anual do Vitralizado é um grande resumo do que foi o blog no ano recém-encerrado. Enquanto montava os posts referentes a 2022 me peguei pensando que nunca estive tão próximo do que eu gosto de pensar que ele deve ser. Cada vez mais pessoal e jornalístico, refletindo as minhas convicções, na crença de que estou gerando uma troca sincera de ideias e conhecimentos.
(No abre, a arte da quadrinista Grazi Fonseca para o cartaz de 10 anos do Vitralizado. A obra foi impressa pelo ateliê de publicações em risografia Faísca Lab. Você lê sobre a produção desse trabalho clicando aqui)